Arqueologia no Espaço: Como velcro, cabos e gambiarras revelam os segredos da ISS

Se você já viu fotos do interior da Estação Espacial Internacional, provavelmente notou que aquilo ali não parece nem de longe com a ponte de comando da Enterprise. Nada de superfícies lisas, hologramas futuristas ou tripulação impecavelmente uniformizada desfilando por corredores minimalistas. A realidade é bem mais… digamos, intimista. Cabos pendurados por todo lado, equipamentos brotando das paredes como cogumelos metálicos, objetos flutuando em arranjos aparentemente caóticos. Não há chuveiro como o que você tem em casa, não há cozinha de verdade e não há sequer uma sala de estar onde a galera possa relaxar depois de um dia duro de ciência orbital.

É o futuro, sim, mas é o futuro que a humanidade conseguiu construir de fato, e que está prestes a completar 25 anos de ocupação ininterrupta. E o mais curioso: arqueólogos estão estudando esse lugar como quem escava ruínas antigas. Só que essas ruínas ainda estão habitadas e orbitando a 400 km de altura. Continuar lendo “Arqueologia no Espaço: Como velcro, cabos e gambiarras revelam os segredos da ISS”

X tem sido usado para representar amor e beijos por séculos. Mas como isso começou?

Por Katie Barclay
ARC Future Fellow e Professor,
Universidade Macquarie

“1.000 cartas e 15.000 beijos”, gritava a manchete de uma edição de 1898 do jornal inglês Halifax Evening Courier. Harriet Ann McLean, uma lavadeira de 32 anos, meteu o quitandeiro (é um hortifruti do tempo do seus avós) Francis Charles Matthews por renegar a promessa de casamento. O argumento dela foi que eles passaram uma década namorando… por carta. Harriet recebeu 1.030 cartas contendo 15.000 cruzes de seu “amoroso, precioso e futuro marido Frank”.

Em 1898, usar um X como beijo era comum entre os escritores de cartas britânicos — principalmente os da variedade mais “comum”: os criados, comerciantes e trabalhadores de lojas cada vez mais alfabetizados, cujos bilhetes de amor arrancavam risadas quando seus relacionamentos em decadência os levavam ao tribunal. Continuar lendo “X tem sido usado para representar amor e beijos por séculos. Mas como isso começou?”

Os rótulos nossos de cada dia

Uma das coisas que eu acho fascinante é como os termos mudam de significado com o passar do tempo. Às vezes, nem mudam, principalmente quando fica restrito ao mundinho ilhado da Internet. Sim, a Internet é uma ilha, um nicho; é tipo Las Vegas. O que acontece na Internet fica na Internet. Do lado de fora os “levou os internautas à loucura” não significam nada. Ainda assim, tentam mudar o significado das coisas. Continuar lendo “Os rótulos nossos de cada dia”

Um passeio pelo inocente mundo alheio ao Corona vírus

Eu tenho um blog, e o curioso é que o que menos faço nele é aquilo para o qual blogs foram feitos: falar do seu dia, de suas experiências. Mesmo porque os weBlogs eram para ser diários virtuais, que que você escreveria, bem… seu diário. Acabou virando muito profissional e com artigos e modo de se trabalhar como é o caso do WordPress. Bem, eu posso fazer isso de vez em quando, saindo da programação normal.

Em tempos de corona vírus, a recomendação é ficar em casa. Eu fiquei até onde pude, mas entrega de mantimentos não está disponível em todos os lugares, infelizmente., então, é tomar banho, me arrumar, um frasco de álcool-gel e sair à rua. Não levei máscaras, mas aí seria exagero (ou não seria?).

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O Teste do Busão

Uma coisa eu posso afirmar sobre o presente artigo: ele poderá ser lido e relido por muito tempo e não vai ficar um centímetro sem se desviar da realidade. Ele vai explicar como muito do que vocês dão importância não terá nenhuma percepção em larga escala. Este artigo coloca em pauta uma coisa que geral ignora, que geral diz se preocupar, mas a verdade é que geral é uma ridícula minoria.

Este artigo coloca em pauta o pessoal que pega ônibus e sua percepção e interesse pelo que está acontecendo.

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