Cientistas curam criança com 80% do corpo afetado por doença genética

Eu fico feliz de haver gente feito o Tedson e o Victor. Com eles, nós pudemos alcançar coisas incríveis na Ciência. Eles são o que temos de melhores (ainda mais porque os cientistas de verdade fugiram daqui). Coo não apreciar toda a Ciência envolvida em sua magnitude? Aí vem um italiano já coroa que não vê importância neste laborioso e importante trabalho desses briosos pesquisadores brasileiros. O que este cientista carcamano fez?

Ele apenas salvou um menino com 80% tomado por uma doença genética muito fidaputa!

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Cientistas descobrem o segredo dos seus pêlos

Ao longo dos anos, estamos ficando com menos pêlos (sim, com acento. dane-se o Acordo Ortográfico!). Se nossos ancestrais eram peludões, atualmente estamos com a pele quase à mostra, com algumas exceções, como os que têm hipertricose. Sabemos mais ou menos de onde vieram as diferenças de cor e textura do cabelo (se liso, encaracolado, pixaim etc), mas nada com estudos muito aprofundados. Ao menos, até agora.

Pesquisadores ingleses jogaram a cabeleira pra trás, afastaram a franja e amarraram tudo num rabo-de-cavalo para entender de onde veio isso tudo em nível genético.

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Cientista sobe pelas paredes ao examinar pele hidrofóbica de lagartixa

A tecnologia vive se espelhando na Natureza. Como eu já falei inúmeras vezes, faz sentido você não bancar o idiota, batendo cabeça anos e anos, se 3 bilhões de anos de evolução biológica já fez este serviço, selecionando e descartando o que é bom e ruim em termos de eficiência para sobrevivência. Um exemplo disso é o nadador Michael Phelps, que foi pras Olimpíadas de Sidney com uma roupa com a tecnologia shark skin, ou pele de tubarão, que imita a textura da pele de tubarões (you don’t say!!), facilitando a flutuabilidade e deslocamento na água.

Mas a Natureza não agraciou apenas aos tubarões uma vantagem dessas. Até mesmo lagartixas, aqueles bichinhos muito maneiros (apesar de gelados). Sua pele, apesar de nunca terem dado nada pela coisa, pode ser uma boa dica de como se fazer tecidos auto-limpantes.

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A capacidade de camuflagem das lagartixas

Toda criança é sádica, ou pelo menos as normais. Eu fiz, você fez e seu amiguinho de infância também cortou rabo de lagartixa pra saber se ela crescia de volta, ficava cotó ou virava o Godzilla. Claro, a geração leite-com-pêra e ovomaltine, criados numa redoma com merthiolate que não arde, são capazes de surtarem se virem uma lagartixa. Nossas amiguinhas geconídea tem muitos poderes, como subir pelas paredes (junto com as mulheres quando essas as olham). O que pouca gente sabe é que lagartixas têm capacidade de camuflagem, mudando sua cor para se misturar com o ambiente (não confundir com mimetização, que é quando o animal ou planta imita outro corpo, como é o caso do bicho-pau, que tem a forma de um gravetinho).

Mas, como é essa mudança de cor?

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O estranho mundo da melanina e seus efeitos

As pessoas dão tanta ênfase à cor da pele como se isso as fizesse especiais de alguma forma. Acho estranho as pessoas se dizerem orgulhosas por uma mutação genética que lhes deu um trecho do código genético capaz de produzir em maior ou menor quantidade de melanina, um acontecimento fortuito e que pouco tem a ver com questões sociais. Deixando isso de lado, vemos a melanina fazer-se presente em diversos seres vivos, fazendo-os adquirir tons superficiais que poderão determinar quem estará mais apto  para sobreviver em determinada região. Entretanto, também há o caso em que ela não está presente ou sua dispersão se faz de forma estranha. Costumamos nos referenciar a pessoas "normais" (notem as malditas aspas!) e as pessoas com albinismo; mas há outros estados e o mundo não é só preto-e-branco, se me permitem o trocadilho.

Acompanhe-nos em mais um capítulo do Livro dos Porquês e saberemos que aquela mecha que você julga sexy nada mais é que um desvio genético, uma anomalia.

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Mutação gênica antiga está na origem do albinismo

O albinismo é uma doença genética que provoca perda parcial ou total da pigmentação ou coloração da pele, olhos e cabelo. Segundo Raymond Boissy, professor de dermatologia da Faculdade de Medicina da University of Cincinnati, decorre de mutações que afetam as células – chamadas melanócitos – que produzem a melanina dos pigmentos que colorem partes do corpo.

Nas pessoas albinas, as alterações genéticas interferem na produção de pigmento dos melanócitos ou na sua capacidade de distribuí-lo aos queratinócitos ? tipo de célula majoritário das camadas externas da pele. As formas mais comuns de albinismo são oculocutâneas tipo 1 (OCA1) e tipo 2 (OCA2). O termo oculocutâneo significa que a doença afeta os olhos (óculo) e a pele (cutâneo). Continuar lendo “Mutação gênica antiga está na origem do albinismo”