É muito legal ver filmes tipo capa-e-espada, com cavaleiros usando suas reluzentes armaduras, elmos, luvas, espadas, maças e cavalos (que também tinham suas próprias armaduras). Apesar desta visão romanceada, ela… bem, não direi que é falsa, pois não era, mas muito rara de acontecer. Estas armaduras eram muito caras e só nobres e ricaços poderiam pagar por elas, já que eram feitas sob medida e demorava um bocado de tempo e custava uma fortuna, e só nobres tinham as duas (mas nem todos, também). Quanto mais “rica” a armadura, com pintura, desenhos, enfeites e entalhes, mais ricaço ainda era o cavaleiro. Para guerra normal, a peãozada ia protegido com… bem, na verdade se fossem com um escudo de madeira estavam com sorte. E, claro, o nobre não ia na frente. Isso do rei em sua armadura brilhante, montado num cavalo branco, indo na frente liderando é coisa de filme, também.
Sim, cavaleiros negros existiam, porque existiam armaduras negras. Havia de todas as cores que o cliente quisesse (e pudesse) pagar. Algumas chegariam ao preço de um jatinho particular, mas hoje você pode comprar por uns 1000 dólares, que convertendo pra real, com frete e impostos, dá o valor de um jatinho particular.
Algumas dessas armaduras tinham lindos tons de azul, preto e dourado, mas isso remete a um pequeno problema: como os armeiros dos séculos entre XV e XVII conseguiam isso? Magia? Nah, algo um pouquinho mais engenhoso que isso!
Continuar lendo “Os segredos escondidos numa antiga armadura do século XVI” →
Curtir isso:
Curtir Carregando...