Pesquisa tenta desvendar como os segredos do cálcio em nossas células

Você já conhece a mitocôndria. Ela é sua companheira, apesar de não ser sua propriamente dita, pois é uma bactéria que vive em simbiose. Diferente do político que você ajudou a eleger, ela pega recursos e dá algo em troca: energia. Isso você aprendeu no colégio, só não aprendeu como.

A mitocôndria faz uso de um processo de geração de energia ligado à regulação do cálcio intracelular, em que íons Ca+2 trafegam por canais, e cuja absorção deste elemento…. ninguém sabe em sua plenitude como funciona. Apenas funciona, que nem a gambiarra que o seu Manoel, o pseudoeletricista fez para ligar o seu chuveiro. Mas isso não parece durar muito. Uma nova pesquisa pretende achar o significado disso tudo.

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Doenças degenerativas têm relação direta com mitocôndrias, segundo pesquisa

A síndrome de Wolfram é uma doença neurodegenerativa rara caracterizada por diabetes mellitus tipo I, diabetes insípida, atrofia óptica e sinais neurológicos, com sintomas clínicos incluindo surdez, atrofia óptica e transtornos psiquiátricos. Lindo não? Sua prevalência é de 1 para 160 mil pessoas, mas, para a ciência, 1 caso de doença em 1 bilhão de pessoas já é muito! Ela é causada por uma mutação no gene que codifica uma proteína chamada wolframina, que reside na membrana do retículo endoplasmático (procure no seu livro de Ciências do Ensino Fundamental).

Curiosamente, os sintomas da síndrome de Wolfram se assemelham aos de doenças mitocondriais. Será que valia estudar se um interfere no outro?

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Máquina molecular mostra como não existe complexidade irredutível

O doce aroma de cafezinho quente está vindo até mim. O dia está ligeiramente frio, uma chuvinha cai e, melhor de tudo, posso ouvir daqui mais um grito de agonia de pobres criaturinhas criaBURRIcionistas em face da verdade. A verdade não está simplesmente lá fora, mas em todo lugar, atendendo pelo nome de (morram em perversa agonia, buaahahahaha) EVOLUÇÃO! (mais um pouco de risada macabra)

Uma equipe internacional de cientistas – incluindo os bioquímicos da Universidade Monash, na Austrália – descobriu provas em nível molecular de apoio a um dos princípios fundamentais da Teoria da Evolução. Por favor, sentem-se a saboreiem comigo o café. Continuar lendo “Máquina molecular mostra como não existe complexidade irredutível”