Chega de bandidos malvados, quero um vilão toddynho

No tosco mundo de Hades, politicamente correto, nada agrada à grande massa da população, criados a leite-com-pêra e ovomaltine. Todo dia alguém reclama de livro, novela, filme, série e do seu Lourival, porque ele varreu a rua com vassoura de cerdas sintéticas e isso ofende o planeta. No mundo governado por pedagogas, as produções televisivas e cinematográficas, obras literárias e peças teatrais não podem mostrar violência. É feio.

A bola da vez é a série Game of Thrones, porque mostrou o estupro de uma das personagens, e a Interwebs está chilicando com isso.

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E se as grandes obras literárias fossem feitas hoje?

Eu vivo dizendo que o mundo está chato. As pessoas querem tudo pra ontem. Crianças que têm tudo a hora e a tempo não se contentam com o que recebem, sempre querendo mais, reclamando muito, desdenhando etc. Nunca estão satisfeitas. Nada está bom o suficiente. Me lembro da experiência que era ir no cinema e, durante os traillers, sabermos que ia ter um filme do Stallone ou qualquer outro ator que admirávamos. Não precisávamos saber sobre o que seria o filme. Aguardávamos ansiosos. Se perdíamos, ficávamos aguardando pacientemente uns 3 anos até sair pela primeira vez na TV.

Hoje, não serve, nada está bom, vai demorar muito. Mal sai um teaser, em que NADA do filme é revelado e já dizem que será ruim. Eu fico imaginando se essa gente fosse viva no tempo das grandes obras literárias, o que aconteceria…

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Quem manda no seu computador sou eu. Não instale AdBlock!

Eu sou um libertário (ou o mais próximo disso que se pode ser). Eu acredito que as pessoas tenham o direito de fazerem o que quiserem da vida, desde que não ferre com a vida de ninguém, nem violem leis previamente estabelecidas. O fato de eu me achar no direito de ouvir "música" do Mastruz com Leite bem alto não implica que meu vizinho tenha que compartilhar este desejo. Ainda nisso há a lei de crimes ambientais e ouvir som muito alto é, sim, crime, e não depende das 10h da noite.

Também acho que o que eu faço no meu computador em casa, como o configuro, como uso meus aparelhos etc só diz respeito a mim, e se você não gostou, bem, preciso dizer para onde deve ir? Tendo isso em mente, eu analiso as reclamações do pessoal que produz conteúdo (como eu) que fica enchendo o saco que usa meios para impedir veiculação de propagandas (tenho mais de 12 anos para ficar reclamando assim).

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Neil deGrasse Tyson acha que Filosofia é motivo de piada. E não é?

Há muitas classes de pessoas que eu curto de montão. Uma delas é a casta dos filósofos, aquelas criaturinhas formadas nas faculdades de Filosofia, cuja formação só serve para dar aula de Filosofia. Analisando o histórico da Filosofia, em que ela ajuda, mesmo? Em um podcast, Neil diz que a mui importante Filosofia serve apenas para fazer perguntas ridículas e rasas feito um pires. Ele está errado?

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Criacionistas fazem mimimi por não serem mencionados em “Cosmos”

Eu não tenho nada contra religiosos. Eu não sou como um monte de babacas, ateus-de-fins-de-semana que acham que todo religioso é retardado, FDP e merece entrar na porrada. Conheço muito sitezinho "ateu" (nhé… vocês sabem de quem estou falando) formado por um bando de imbecis. O problema está no idiota fanatismo de ambos os lados.

Com o novo Cosmos (reboot? remake? Cosmos 2.0?), pessoal que defende a ideia idiota do criaBURRIcionismo está subindo nas tamancas, porque esperavam ter suas (tolas) ideias também discutidas no programa. Sentem e esperem.

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Preço Justo: A Revolta dos Mimizentos

Enlightenment: Este artigo não foi escrito pelo Michael Bay, não tem carros se transformando, mas prometo demonstrar como as pessoas são imbecis.

Estamos num mundo 2.0, onde as pessoas querem falar, querem ser mídia, querem ser fonte de conteúdo, querem ser um bando de retardados falando besteira enquanto uma trupe de imbecis batem a cabeça dizendo MUUU-MUUUUUUUU. Este último caso foi propiciado pela versão 3.0 do Orkut: O YouTube. Aliás, se me cabe um comentário, é interessante como todas as coisas que a Google não desenvolveu de início — tendo-as comprado naquela síndrome de novo-rico que compra tudo que vê pela frente — acabaram dando em besteiras. Hoje, não temos mais aqueles horríveis blogs cheios de glitter e GIFs animadas. Me falaram tinha disso no Sub Judice, mas imagino que o cérebro da Fátima não virou recheio de pastel da Central do Brasil (dizem que os pastéis de lá têm recheio). Com uma webcam e um editor de vídeo graciosamente fornecido pelos Megauploads da vida, pode-se gravar qualquer besteira e se chamar de Vlogger, ou blogueiros de vídeo (a piada com o nome é tão óbvia que não tem graça).

Agora, o ranço da vez é o lenga-lenga de um bando de pobres coitados que ficam reclamando do preço de seus joguinhos queridos que estão carinhos e isso magoa os coraçõezinhos das pobre criancinhas mimizentinhas. How cute!

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Hebe diz sentir pena de ateus. Choradeira geral

Infância é uma época difícil. Tudo assusta, tudo me dá medo e qualquer coisinha traz um problema generalizado no controle intestinal. Depois, vem a adolescência, onde tudo é revolta, tudo é motivo para ficar sapateando, achando que o mundo está se importando com suas imundas existências. Então, chega a idade adulta e você percebe que o mundo é uma merda mesmo e pára de se importar com coisas ridículas (e até mesmo com acordos ortográficos).

Boa parte das pessoas (entre estas estão as chamadas "pessoas normais") passa por estes estágios numa boa, mas alguns não deixam de agir como criancinhas birrentas, onde qualquer coisinha parece ser o fim do mundo. Um exemplo disso é o vídeo da entrevista da Hebe Camargo com a Dilma, onde a Hebe fala que sente pena de ateus e de quem não tem fé. Pronto, a gurizada tá xingando muito no twitter e escrevendo um monte de besteiras por aí. Coitadinhos, chega a dar pena, mesmo.

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