
Quando você vai ao médico hoje, existe um acordo tácito sobre o que esperar: exames de sangue, talvez uma receita de antibióticos, no máximo uma recomendação para cortar o glúten. O que definitivamente não está no cardápio é um exorcismo, uma consulta astrológica ou a informação de que você precisa adiar o tratamento porque uma deidade está passeando pela sua coxa esquerda neste dia; mas nem sempre foi assim. E para entender o quão diferente as coisas já foram, precisamos voltar mil anos no tempo e atravessar o planeta até chegar ao Japão do período Heian. Continuar lendo “Gengibre, exorcismo e uma deidade viajante no seu corpo: o kit médico do Japão Medieval”


O Efeito Placebo é um dos efeitos mais estranhos e mais empregados no mundo científico. usado para testar remédios ou até para melhorar as condições de vida de um paciente, quando em um tratamento. Práticas de “medicina alternativa” sem querer, usam o efeito placebo, seja dando remedinho mais do que diluído até passe de mãos, agulhas enfiadas em você, olho de boi num copo d’água e até acupuntura placebo em que você não espeta agulha nenhuma fazendo o mesmo que se espetasse, mostrando que acupuntura realmente não passa de placebão.
Eu fico pasmo como ainda ficam enchendo o saco citando "a tradicional medicina chinesa", como se fosse algo digno de nota, sendo que os tios de 100 anos de hoje não comiam as porcarias industrializadas que temos, sempre tiveram um ritmo de vida mais saudável, e não foi aquele besteirol de acupuntura que resolveu. Mas placebo é placebo.
Há a onda de muita gente ter mania de ser natureba e odiar química, numa frase que, em si, não faz o menor sentido. Uma das piores coisas que tem é dor. Eu odeio sentir dor. Não que eu seja molenga, até que suporto bem dores, mas por que ficar sentindo dor desnecessariamente, só porque a "indústria farmacêutica ganha trilhões de dólares todos os anos por causa do sofrimento alheio blábláblá". Ganham? Ótimo! Assim, têm verba de pesquisa para pesquisar outros medicamentos.