Manifestante mostra bigodinho de Hitler no protesto

Eu gosto muito de protestos, mas não de todos. Ok, só de um: o FEMEN, o grupo que vocifera contra a objetificação feminina enquanto coloca moças de peitos de fora para chamarem a atenção para… para a sua causa. Então, no domingo, quando estava ocorrendo eleições na Alemanha, uma manifestante do FEMEN resolveu manifestar-se de um modo pouco diferente do usual. Sim, estava com as peitcholas de fora, mas caracterizada como Adolf Hitler.

Antes tinha a minha curiosidade, agora tinha a minha atenção.

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Com união, a Ciência pode, mas sem passear por rua vazia

O brasileiro tem sérios problemas em entender como a mais básica atividade humana funciona. Não, não estou falando de ir ao banheiro (se bem que larga maioria não sabe que é necessário dar descarga e lavar as mãos direito). Estou falando de política. Brasileiros ainda não entenderam como ela funciona, por isso, ainda ficam chocados com o que acontece nas notícias ou quando sai foto do Lula defendendo o Temer, PSDB se aliando ao PT etc.

Cientistas não entenderam isso, também. Querem que os políticos os adore, sem fazer nada por eles. Querem que a população os ame, mas se fecham nas torres de marfim. André quer divulgar ciência, mas isso não recheia Lattes, então, não falam comigo. Passeiam por ruas vazias, e acham que isso resolve. Até agora nada.

Então, me perguntaram como deveriam fazer. Continuar lendo “Com união, a Ciência pode, mas sem passear por rua vazia”

Devemos ser intolerantes com a intolerância? (LEIA ANTES DE COMENTAR)

Com toda a onda de maníacos saindo em passeada divulgando ideias neo-nazistas pelas ruas de Charlottesville, cantando hinos, tremulando bandeiras e fazendo Sieg Heil, questionou-se por que permitiram fazer isso. A questão é que a Primeira Emenda da Constituição dos EUA permite qualquer manifestação de pensamento, resguardada pela lei dos Direitos Civis, que não tem nenhuma ressalva sobre o que você pode exprimir, diferente do Brasil, que tem lei federal que proíbe expressamente divulgação de ideologia nazista.

Daí, alguns espertões de Wikipédia resgataram um trecho de um livro do filósofo Karl Popper, o qual estabelecia um argumento do porque não tolerarmos a intolerância alheia, e a isso ficou conhecido como Paradoxo da Intolerância, que como toda proposição filosófica tem probleminhas se você não pesquisa nem pára para pensar (*construção frasal ruim, mas estou com preguiça).

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Professores de Curitiba ganham uma pequena amostra de democracia

Ontem, no Paraná, as hostes do Senhor do Escuro enfrentaram os hobbits. Do alto da Torre de Orthanc veio a ordem para o confronto. As trompas soaram e o pau comeu na casa de Noca. A Demo Cracia brasileira ribombou e mais de 200 pessoas saíram feridas quando um grupo de visigodos atacou pobres policiais militares. Armados de réguas, apagadores e bastões de giz, professores maníacos investiram contra os servidores que estavam lá e mal garantiram sua integridade física, tendo unicamente escudos, balas de borracha, cacetetes, sprays de pimenta e totalmente protegidos.

Sabemos que a pena é mais poderosa que a espada, e aquelas figuras maléficas que ficam torturando nossas crianças mostraram a insanidade e intransigência de simplesmente se recusarem a ter ridículos direitos serem democraticamente usurpados. Aonde iremos parar?

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