Curiosity identifica vestígios da existência de oxigênio gasoso em Marte antigamente

Oxigênio, enquanto elemento, não é bem uma raridade no universo. Tê-lo em forma gasosa é. O problema do oxigênio é ser o elemento com a segunda maior eletronegatividade (o maior é o flúor, como você não se lembra das aulas de Química no colégio). Isso faz com que ele seja muito reativo e oxidante; e aliás, o termo oxidação veio dele, até descobrirem que várias substâncias oxidam as outras, isto é, roubam elétrons.

Uma das grandes dúvidas era saber se Marte teve atmosfera com oxigênio. Sempre se imaginou que sim, através de evidências indiretas, como os tons avermelhados das rochas e solo marciano, devido à presença de óxido de ferro. Aquelas rochas vieram de algum lugar, claro. Ação do ferro com o oxigênio gasoso? Ou a formação dessas rochas se deu durante a acreção do planeta? Bem, uma recente pesquisa mostra que, sim, há evidências diretas que o Planeta-Guerreiro já teve oxigênio em sua atmosfera.

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Estagiário energético do Yahoo! quer explodir o planeta com campeonato

No meu último vídeo (se você não assistiu, toma vergonha nessa sua cara feia e VEJA), eu declarei mais uma vez que o brasileiro odeia Ciência. Eu parti do princípio que até mesmo jornaleiros detestam Ciência, mas eu cometi uma falta com vocês. Eu esqueci de citar minha incrível frase: "Jornalista falando de Ciência é a mesma coisa que tartaruga tentando costurar". Fica para a próxima.

Daí eu vejo pelo twit do Cardoso a incrível "reportagem" do pessoal do Yahoo sobre um laser com trocentos pentawatts. Só faltou escrever GOL DA ALEMANHA!!

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Pesquisa lança mais luz na optogenética (sim, trocadilho)

Imaginem se pudéssemos controlar os seus genes com luz. Apenas luz. Tá, ok, não é apenas luz, mas seria legal mesmo assim. Isso pode beirar a ficção científica, mas tem sólida base científica. Isso é chamado "optogenética", em que podemos usar canais ativados pela luz, com comprimento de onda bem definido, de forma a a conseguirmos uma expressão de alguns genes. Com isso, podemos usar a optogenética para analisar neurônios de alguns animais, controlando os seus eventos elétricos e bioquímicos, modulando comportamentos. Mas antes que pergunte, não. Usar ligar uma lanterna na cara do seu cunhado não o fará ir buscar cerveja. Tente ameaçá-lo com violência física apelando para uma lanterna pesadona.

Então, vem a grande pergunta: Como a optogenétca funciona? Ninguém sabe todos os detalhes, sorry. No máximo, sabe-se que tal técnica se baseia em proteínas derivadas das rodopsinas, proteínas encontradas nas células bastonetes, encontrados no epitélio pigmentar da retina dos olhos.

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Japoneses criam hologramas de plasma sensíveis ao toque

O Castelo dos Cárpatos (Le Château des Carpathes) é uma obra de Júlio Verne de 1893. Alguns acham que é graças a ele que Bram Stoker se inspirou para descrever a morada de Drácula, publicado em 1897, já que a história se passa no aldeia de Werst, nas montanhas dos Cárpatos da Transilvânia. Os aldeões temem o lugar, pois coisas misteriosas acontecem naquele castelo, alegadamente obra de Chort, o Diabo. O conde Franz de Télek, está intrigado lá investigar. Ele encontra o proprietário, o Barão Rodolphe de Gortz, com quem disputou o coração da bella La Stilla, que se julgava morta. Mas sua imagem misteriosa aparece lá.

Uma das principais taras da ficção científica são os hologramas. Desde Guerra nas Estrelas (Star Wars my ass) até holodecks, é maravilhoso pensar que manipularíamos objetos virtuais projetados bem à nossa frente. O Google Glass prometeu, mas até agora nada. O hololens é uma aposta arrojada, mas não é para agora. Mas e seu eu tivesse um holograma com o qual eu pudesse manipular fisicamente. Ficção? Não, Ciência!

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Os segredos ocultos dos Senhores Gasosos

O universo é fantástico por vários motivos. Mas, para mim, é devido a ele ser a maior das indústrias químicas. Seu processo de criação e destruição de materiais é inigualável. Os resultados são fantásticos e, aqui no Sistema Solar, temos um vislumbre dessa magnificência.

Os poderosos senhores de nosso sistema solar guardam seus mistérios. Alguns revelados, outros, não. Mas agora, nossa atual tecnologia é capaz de perscrutar seus segredos. Podemos ter um vislumbre  do que se esconde no núcleo dos poderosos.

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Neurônios agora têm controladores de tráfego

Neurônios, como toda criança problemática, às vezes surta e pensa que pode fazer o que quer, como coisa que células conseguem pensar. Eu sei que você pode achar que isso é algum tipo de piadinha, mas não é. Neurônio NÃO PENSA. O "pensamento" nosso de cada momento é formado por um fluxo de elétrons que fica saracoteando de lá pra cá, graças às propriedades físicas e químicas das células em questão. A estrutura do neurônio dependerá muito dos seus vizinhos, pois ele precisará estabelecer ligações sinápticas. Entenderam onde eu quero chegar? Não? Então continuem lendo.

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Avanços da Ciência: Células “with lasers”

Finalmente uma notícia muito importante para a minha com destino à dominação Universal. Dois cientistas do Laboratório Cadmus Hospital Geral de Massachusetts desenvolveram uma técnica onde, através de engenharia genética, uma célula começou a emitir feixes de lasers, através de estimulação adequada. Entrei em contato com os cientistas e eles prometeram adaptar esta técnica para células da retina, para depois eu implantar adamantium nos ossos.

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Cidade do Reino Unido testa táxi sem motorista

taxirobotico.jpgUm carro sem motorista que é controlado por computador e usa lasers para evitar obstáculos está sendo demonstrado no Reino Unido.

A cidade de Daventry está investigando maneiras de aumentar o uso do transporte público e redução da dependência de carros.

O conselho da cidade acredita que os Cybercarros, que são chamados através do apertar de um botão na sua rota e vão direto ao destino, podem ser a solução.

Os veículos podem ser vistos em uma pista de testes na via Leste da cidade. Continuar lendo “Cidade do Reino Unido testa táxi sem motorista”