Grandes Nomes da Ciência: Frances Glessner Lee

Os investigadores olham a cena. Algo está errado. Eles se detêm nos detalhes. Sim, algo está muito estranho. Sim, a vítima se matou, é o que tudo indica… mas tem algo errado! Por que alguém que cometeria suicídio teria feito um bolo pouco antes? Não, não faz sentido. Os investigadores chegaram à conclusão: assassinato. A perpetradora foi uma senhora, uma senhora de olhos doces e rechonchudinha como a Dona Benta. Uma senhora que cometeu vários assassinatos de todos os tipos, desde facadas até tiros, envenenamento, enforcamento e asfixia.

A tia era uma máquina de bolar as mais cruéis mortes, sendo mestra em disfarçar os assassinatos, dando trabalho para investigadores, brincando com o poder de dedução deles usando seus conjuntos de casas de bonecas. Sim, isso mesmo que você leu: casinhas de bonecas.

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Para conter Polícia Federal, apela-se para trabalho de macumba

O Brasil está vivendo seus dias em que os orcs se soltaram, vieram pro Brasil e confundiram Brasil com Minas Tirith, já que é tudo branquinho. É processo pra todo lado, é Lava Jato, é Lava, Passa e Cozinha, é tiro, porrada e bomba, é político fazendo o que melhor saber fazer: merda. Nesse meio tempo, a Polícia Federal começou em 2 de fevereiro deste ano a Operação Mascate, uma fase da Operação Lava Jato. Nisso, o agente fazendário Ary Ferreira da Costa Filho, ex-assessor especial de Sérgio Cabral, foi pro xilindró ver propina nascer quadrada.

Mas ele conta com poderes do além, do aquém e da onde véve os mortos. Sua esposa contratou uma mãe de santo que fizesse uns trabaio para dar um jeito nisso.

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A tecnologia que vingou CSI

Eu gosto muito das séries que mostram laboratórios forenses, como a coletânea CSI, Bones, Body of Proof etc. Me divirto não só com o roteiro como com as soluções mirabolantes que nunca passariam num tribunal por serem, no mais das vezes, provas circunstanciais (não que provas circunstanciais não mandem pessoas pra cadeia, independente se são culpadas. Ganha quem tiver o melhor advogado). às vezes inventam tecnologias que não existem ou processos sem o menor embasamento científico ou como se usar um espectrofotômetro de massa ou um RMN fosse a coisa mais trivial do mundo.

Não raro, sempre se deparam com alguma câmera de vigilância ou foto tirada por celular de 1,99, mas acabam obtendo detalhes límpidos e claros, que levam à prisão do meliante. Ficção? Mais ou menos, pois um grupo de pesquisadores parece que conseguiu o que parecia algo risível nas séries: reconhecimento facial de rostos que apareceram refletidos em pupilas que tinham sido fotografadas.

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