A Índia é um país exótico. Exótico no significado de “completamente maluco”. É estranho pensar como um país cujo rei Parvataraja (também conhecido como Porus), que enfrentou Alexandre da Macedônia, tenha dado tão errado. É esquisito saber que a nação onde os Homens do Ganges construíram um grande e rico império tinha virado um imenso favelão (e favela no pior dos sentidos). Ok, que a colonização inglesa não ajudou em nada, mas a Índia já estava em decadência. Um país que, juntamente com os árabes, ajudaram a construir a nossa matemático, sendo co-inventores dos nossos atuais algarismos e seu maior representante é, sem dúvida, Bháskara, o Sábio.
Hoje a Índia é apenas uma sombra do que foi, uma memória esquecida, onde a pseudociência reina em absoluto, onde chazinhos e ervas medicinais coexistem com práticas estranhas e a astrologia acompanha a tudo e a todos, determinando desde o dia de fechamento de negócios até o casamento, passando inclusive por decisões governamentais. Agora, a astrologia não precisa se esconder nos cantos, que é o seu lugar, pois foi declarada como sendo ciência genuína. E vocês ainda falam do Brasil.
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