Em 2007, uma turba de crentes fanáticos ficou mais contente do que pinto no lixo. Eles pulavam, saracoteavam, estrebuchavam, falavam em línguas e escreviam com seus péssimos português que Jesus era verdadeiro. Motivo? A equipe de arqueólogos do dr. Ehud Netzer encontrou uma tumba perto do Herodium (ver Herodes: O visionário arquiteto da Terra Santa), e esta tumba foi tida como sendo de Herodes, o Grande. PRONTO! Taí a prova que Jesus existiu. A Bíblia fala de Herodes, o Grande, não a Bíblia está certa. O problema é o cruzamento de informações, já que outros autores, como Flavio Josefo, também falaram de Herodes. Curiosamente, o mesmo não acontecia com Jesus, que só aparecia nos textos bíblicos. Então, apelaram pro que eu chamo de Falácia do King Kong. Se o túmulo de Herodes prova que Jesus existiu, então o Empire State Building prova que um macacão subiu nele.
Agora, 7 anos depois, um grupo de arqueólogos diz "peraí", não é bem assim", alegando que aquele pode não ser o verdadeiro túmulo de Herodes.
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