NASA apresenta as primeiras imagens captadas pelo telescópio James Webb

A NASA revelou as primeiras cinco imagens coloridas e dados espectrográficos do telescópio espacial mais poderoso do mundo, o Telescópio Espacial James Webb, uma parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia) e a CSA (Agência Espacial Canadense). O mundo viu pela primeira vez todas as capacidades da missão em um evento ao vivo transmitido do Goddard Space Flight Center da agência em Greenbelt, Maryland, em 12 de julho de 2022.

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Simulando os simulacros de simulações de galáxias

Como se formam os aglomerados de galáxias? Como nosso universo se move muito lentamente para ser observado, não dá para acompanhar este fenômeno. Para isso, são criadas simulações computacionais mostrando como seria o movimento de corpos celestes e até mesmo galáxias.

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Uma viagem pela Nebulosa Órion

Como seria dar um rolé pela Nebulosa de Orion? A emocionante animação abaixo é baseada em dados astronômicos reais e técnicas adequadas de renderização de filmes. A representação modelada digitalmente é baseada em dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer, mostrando as maravilhas da nebulosa que possui cerca de 40 anos-luz de diâmetro e está localizada no mesmo braço espiral de nossa Galáxia que o Sol.

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O maravilhoso pio da Águia Espacial

A Nebulosa da Águia está situada a cerca de 6.500-7.000 anos-luz da Terra. Se viajássemos à velocidade da Luz (e nada viaja mais rápido que a Luz) demoraríamos quase 7 mil anos para chegar lá. É muito tempo. E isso sem contar com a dilatação espaço-tempo. Esses “quase 7 mil anos” são válidos apenas dentro da nave. A imagem acima, feita pelo Hubble, é apenas um pequeno trecho desta nebulosa; batizado de Pilares da Criação, estas estruturas são absurdamente enormes, com anos-luz de altura… ou pelo menos era assim há muito, muito tempo. Eles não existem mais, e se ainda os vemos, é por causa dos truques que a luz nos prega. Lembram que eu falei que demora quase 7 mil anos na velocidade da luz? Pois é.

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Hubble: uma viagem que não foi feita. Ainda!

O que você veria se pudesse voar para o Recife Cósmico? A nuvem nebulosa NGC 2014 parece um recife oceânico que reside no céu, especificamente no LMC, a maior galáxia satélite da nossa Via Láctea. Uma imagem detalhada desta nebulosa distante foi tirada pelo Telescópio Espacial Hubble para ajudar a comemorar 30 anos de investigação do cosmos. Dados e imagens deste recife cósmico foram combinados no modelo tridimensional apresentado no vídeo a seguir.

Todos esses dados e animados por computador. Mesmo porque, não é assim que os telescópios “enxergam”. Ainda assim, é magnífico ver estas imagens.

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O balé de galáxias há muito perdido no tempo

Um aglomerado de galáxias é um festival de galáxias bem juntinhas (em padrões astronômicos, claro), que podem somar entre centenas e milhares de galáxias. A gravidade é as que mantém juntas, pois uma galáxia é pesada (mas não tão pesada quanto Yo Momma). Este aglomeradão é tido como as maiores estruturas conhecidas até agora, mas ainda temos dúvidas sobre como elas se formam. Para astrônomos, é muito difícil acompanhar, já que o movimento é muito lento e nossa escala de vida é bem curta. Sendo assim, simulações computacionais da movimentação dá uma bela ajudinha.

O projeto IllustrisTNG é um conjunto de simulações cosmológicas de formação de galáxias de última geração. Cada simulação no IllustrisTNG desenvolve uma grande faixa de um universo simulado logo após o Big Bang até os dias atuais, levando em consideração uma ampla gama de processos físicos que impulsionam a formação de galáxias. A TNG50 nos deu o resultado abaixo. Milhões de anos em poucos segundos de magia e fascinação pelo que há lá fora, que jamais poderíamos acompanhar em nossa tosca escala de vida ridícula.

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Telescópio registra jorro de energia de outra galáxia e vira hit na web¹

A cada dia aprendemos mais sobre o Universo. Claro, nada é divulgado na mesma hora. Vai que digam que os anéis de Saturno curam o câncer? Daí o Judiciário poderá obrigar a União Astronômica Internacional a distribuir para os doentes. Não ia ser fácil. Com o advento do avanço tecnológico, conseguimos imagens nunca antes vistas. Agora, podemos ver jatos de partículas em melhores detalhes do que antes e isso nos ajuda a compreender melhor nosso Universo.

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Astrônomos usam telescópio Hubble para encontrar a galáxia mais densa

O Hubble é velhinho e está prestes a ser aposentado. Ainda assim, ele nos traz maravilhas, pois profissional bom trabalha com pau, pedra, corda e constrói as pirâmides de Gizé. Usando o telescópio espacial Hubble e o Observatório de raios-X Chandra, astrônomos detectaram a galáxia mais densa catalogada ate agora.

Sim, este é um assunto de peso.

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Estrela de Krypton agora está no mapa

E aquele que nasceu de forma diferente veio à Terra para nos salvar. Ensinou-nos sobre verdade e justiça, sempre usando seu poder para ajudar as pessoas. A vantagem é que ele não foi parar num ridículo pedaço de pau. Estou falando do Super-Homem, claro. Como todo fã de quadrinhos sabemos, Krypton orbitava uma estrela vermelha, a qual fez o favor de explodir levando todo mundo com ela. Jor-El sabia que vinha uma catástrofe eminentes, mas o Conselho de Krypton devia ser formado por políticos brasileiros, cortaram a verba do cara e o impediram de divulgar a informação. Deu no que deu.

A questão é: afinal, que diabos de estrela era aquela? Não que isso sequer fosse discutido, mas não custa nada dar um pouco mais de detalhes. A DC correu atrás e se consultou com quem eu considero um dos melhores divulgadores da Ciência da atualidade: Neil deGrasse Tyson.

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