Ensino Religioso causando polêmica na Base Nacional Comum Curricular

Todo mundo critica ensino religioso nos colégios. Eu até entendo o motivo (e já falarei sobre ele), mas eu até sou favorável. Não, espere. Termine de ler, seu 92%, antes de me xingar! Eu, leitor de ensaístas, historiadores, mitologistas (os de verdade) e tantos outros autores, pesquisadores e acadêmicos, até acho que deveria ser ensinado a respeito das religiões. O que eu sou contra é o que o Brasil (pensa que) entende por ensino religioso, isto é, Cristianismo e mais nada, de preferência e unicamente, versão evangélica. Se você, entretanto, ma tricula seu filho num colégio católico, ora bolas!, É ÓBVIO que será ensinado mediante o catolicismo. Se você matricular seu filho num colégio adventista, o que você acha que eles ensinarão? A visão dos Testemunhas de Jeová? Agora, um colégio público de um Estado laico (que tem bancada evangélica que manda e desmanda no Congresso, Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores) deveria se manter longe disso, já que não temos professores de Ensino Religioso. Temos? Me mostrem o currículo. No máximo será alguém formado em Teologia, e se formos ver que algumas faculdades não preparam nem professores de Matemática, imaginem… (risos)… teólogos.

Bem, ontem teve início as discussões da nova versão da Base Nacional Comum Curricular, e o ensino religioso foi um dos temas que mais causaram polêmica, o que já era de se esperar. Motivo? Algum idiota do MEC, que é repleto de imbecis, achou que ensinar religião deveria estar nos mesmos moldes do ensino de Português, História, Matemática etc. Alguns conselheiros não gostaram. Acho que é porque isso seria inconstitucional, mas quem liga para este tipo de detalhe no país da “lei que não pega”?

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STF diz que tá liberado Ensino Religioso nos colégios

O Brasil é um Estado que segue os princípios que todos são iguais perante a Lei, desde que você faça parte de certa parcela da sociedade. Como exemplo podemos citar a democrática participação de direitos e deveres da população, mas que segmentos religiosos não precisam cumprir, como ser obrigado a pagar impostos, serviço militar entre outras facilidades. Já a sua decisão de não ter religião na sua vida é respeitada… pero no mucho.

O STF, enquanto não está julgando roubo de galinha (é sério!) está decidindo sobre como os colégios devem atuar nas conformidades das leis, tendo em vista a Constituição. Bem, a Constituição permite ensino religioso nos colégios e o STF votou por permitir que colégios públicos ofereçam ensino religioso em sua grade curricular, ainda que facultativo. Será mesmo? Continuar lendo “STF diz que tá liberado Ensino Religioso nos colégios”

Vereadora de Curitiba diz que Bíblia e científica e deve ser ensinada em colégios

Eu, particularmente, sempre achei que Curitiba, terra dos coxas brancas, era uma espécie de mitocôndria: está no Brasil apenas por estar, por alguma obra e graça da Evolução Biológica, tendo seu próprio DNA. Dá até vergonha imaginar uma comparação com o Rio de Janeiro, cidade onde o prefeitosco inaugura passarelas sem que elas estejam prontas para copa, tiram os semáforos da rua e vagabundo que se dane ao atravessar as pistas, que nem no jogo do Frogger.

Então, meus espiões me avisam que uma vereadora que provavelmente torce pro Prudentópolis (vai ter gente me xingando… de novo!) andou bebendo água benta “batizada” (e não foi com o sangue de Nossinhô) e resolve que as escolas (públicas e particulares) devem ler a bíblia, pois ela tem muitos ensinamentos morais e científicos (e nem para me avisarem disso na sexta-feira!)

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Segundo parecer, ensino religioso em escolas do Rio de Janeiro fere a laicidade do Estado

Este é o Teorema do Relógio. Diz o Teorema do Relógio que: "Até mesmo um relógio quebrado está certo duas vezes por dia". Vemos muitas sandices psicopedarretardadas diariamente. Também vemos políticos fazendo besteiras, votando sandices e se confundindo na hora de votar o valor do salário mínimo, só para dizer depois que seus passos foram friamente calculados. Em contrapartida, há sempre um tênue alvorecer nas trevas da ignorância e um perfeito exemplo disso foi o parecer dado pelo Conselho Municipal do Rio de Janeiro que disse o ensino religioso não deve ser encarado como área de conhecimento e, segundo minha interpretação, deveria ser enfiado no rabo de quem o defende.

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