Como saber em quem confiar. Dica: não leve seu cérebro em consideração

Nós somos animais sociais. Aprendemos, quando nem humanos éramos, a confiar no bando. Nós ajudávamos a proteger o bando, o bando cuidava da gente. Aprendemos a reconhecer rostos, formas e a interagir com eles. Isso é importante na hora de nos protegermos. Mas, como é que o cérebro trabalha com isso hoje? Como sabermos em quem confiar?

É tudo uma questão neurológica, uma característica escondida no órgão com mais gambiarra que a instalação elétrica da sua casa.

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Pesquisador otimista acha que o mundo está menos violento

O mundo parece ter ficado um pouco melhor. Nada de muita agitação ou conflito. Nada de gente se exterminando em níveis que chegam à boçalidade. O mundo está tranquilíssimo perto do que ele era. Ao menos, é isso que o psicólogo (sim, eu sei) Steven Pinker acha. Para ele, faz uns 500 anos que o mundo está se tornando um lugar cada vez mais seguro para se viver, e a raça humana nunca foi tão pouco violenta. Ele defende isto com números que mostram como as guerras e mortes estão diminuindo em todo mundo. É realmente isso que acontece?

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A ciência da confiança

Você está no ar. O homem a pegou, rodopiou e a jogou pra cima. A gravidade para por poucos décimos de segundo, e você está livre no ar, como os pássaros. As forças gravitacionais param de agir por instantes, porque as forças que a impulsionaram para cima compensaram. Você está livre! O homem embaixo ri e você se delicia, olhando para o mundo do alto; e ainda que esteja prestes a despencar de volta, podendo cair no chão e virar um amontoado de ossinhos quebrados, não teme mal algum, pois nenhum pai deixaria sua filha cair no chão e a criança tem plena confiança naquele adulto risonho.

O mundo é maravilhoso pela óptica de uma criança. Somos levados a crer que o mundo não é o que é, e isso garante que sobrevivamos, pois eu teria vontade de entrar no ventre de minha mãe de novo! O que nos faz levar a vida adiante é a confiança nos maníacos que chamamos de família e amigos (nossos maníacos são melhores que os outros). Mas de onde vem este sentimento de confiar nos outros?

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