
Nos últimos anos, o noticiário virou um boletim médico do planeta. O paciente, claro, é a Terra: febre alta, desidratação, inflamações generalizadas e um histórico de descuido que beira o suicídio assistido. Ondas de calor, secas prolongadas, enchentes catastróficas e um El Niño cada vez mais atrevido. E, no meio desse caos, paira a pergunta que ninguém quer encarar de frente: até quando a Amazônia vai aguentar?
Enquanto políticos discursam em cúpulas climáticas e empresas anunciam “neutralidade de carbono” com entusiasmo digno de comercial de xampu, um grupo de cientistas resolveu fazer algo mais direto: testar o futuro. Literalmente. Continuar lendo “AmazonFACE: o reality show climático”






As pessoas acham que locais congelados não passam de um blocão de gelo. Não é bem assim, e apesar de grande parte do território da Sibéria estar congelado, tem água naquela região. Nem que seja sob a forma de gelo (eu tinha que fazer esta piadinha!). Mas sim, tem água líquida ali circulando. Água corrente sob a forma de rios que circulam lá por baixo, num imenso fluxo de água constante. Isso, os cientistas sabiam. Mas ainda há algo a ser descoberto lá. Mitos “algos”.
Que as geleiras estão em franco derretimento, é de pleno conhecimento de todos (a não ser se você for o Molion, que insiste em dizer que não, apesare de todas as evidências). Novos vídeos de lapso de tempo das geleiras e camadas de gelo da Terra, obtidos por meio de fotos tiradas do espaço, estão fornecendo aos cientistas mais informações sobre a velocidade do processo. Na reunião anual da União Geofísica Americana em San Francisco, pesquisadores divulgaram novas séries imagens do Alasca, Groenlândia e Antártica usando dados de satélites, que ilustram muito bem as mudanças dramáticas das geleiras do Alasca