As diferenças dos cérebros humanos e demais macacos não são apenas o tamanho

Dá para perceber bem a diferença entre humanos e outros primatas só de olhar pra eles (embora não tanto se pegarmos apenas os comentários de portais de notícia). A principal diferença está no desenvolvimento do cérebro, embora a quase totalidade do cérebro seja parecida. Parecida, mas não igual. Mas quando e em que parte do cérebro começaram as mudanças? Bem, é o que uma pesquisa pretende explicar.

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Chimpanzés também sentem nojinho das coisas

O sentimento de esgar (compre um dicionário) é muito comum em vários animais. Basicamente, nos ajuda a não comer certas coisas que parem horríveis e em estado péssimo, pois quando Gronk comeu uma carne podre, acabou do outro lado da vida sem ter uma musiquinha ao fundo. Para nós, o cheiro de fezes é nauseabundo e remete a coisas putrefatas. Claro, alguns animais comem o próprio cocô, como chimpanzés o fazem, mas só quando é a própria matéria fecal ou de seus parentes mais próximos, e isso apenas em cativeiro.

Agora, pesquisadores descobriram evidências que a exposição a fezes, sangue, sêmen etc via visão, cheiro ou toque, influencia as escolhas de alimentação, mesmo nos chimpanzés. Eu so digo: You Don’t Say!

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Chimpanzés têm aperto de mão secreto. Devem ser illuminatis

Nossos amigos chimps são muito parecidos com os seres humanos. Além de matarem-se, guerrearem com outros macacos, meterem a porrada uns nos outros e dar uns pegas nas fêmea alheias, eles também têm aquele sentimento de companheirismo, onde até saem de mãos dadas, mas sem cantar a música do Mágico de Oz já que eles não são retardados.

Pesquisadores estudam os diferentes tipos de aperto de mão que os chimps usam, cada um identifica um grupo ou tribo e ai daquele que apertar a mão errado.

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Pesquisa indica que DNA Lixo ajudou a separar humanos de chimpanzés

O DNA Lixo é, ao meu ver, um dos piores nomes que alguém num laboratório empoeirado poderia inventar. Ele dá a entender que… bem, é um lixo de DNA, algo que só serve para ir pro esgoto (não que algumas vezes nosso DNA não vá parar lá; e eu estou falando de quando escovamos os dentes. Comprenez vous?). O DNA Lixo — ou Junk DNA, in Shakespeare language — sempre foi visto com um pé atrás pois, ao que se sabia, ele não servia para nada, pois não codificava nenhuma proteína.

Hoje sabemos que ele foi responsável por muitas coisas e, pelo visto, ele é o que nos separa dos nossos "primos" primatas: os chimpanzés. (como sempre digo: Evolução nunca quis dizer melhoria)

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Grandes nomes da Ciência: Jane Goodall

jane-goodall.jpgHá 50 anos, uma jovem de 23 anos e com belos cabelos dourados, presos num rabo de cavalo, estava embrenhada nas selvas da Tanzânia, África. Ela não tinha formação acadêmica ainda, estava apenas acompanhando uma expedição liderada pelo antropólogo Louis Leakey, da Universidade de Cambridge.

Aquela moça de cabelos levemente desgrenhados, cujo rabo de cavalo se tornou como uma marca pessoal, acabou, mais tarde, se tornando par do reino e uma das mais importantes (senão A mais importante) primatologista do mundo. Seu nome é Lady Jane Goodall, DBE.

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Chimpanzés também são capazes de fazer planos para o futuro

As maquinações de um chimpanzé arisco deram aos cientistas o primeiro indício inequívoco de que os humanos não são a única espécie capaz de premeditar ações para o futuro não imediato. O primata em questão, habitante de um zoo sueco, armazenava projéteis para arremessar mais tarde nos visitantes, o que evidencia a capacidade de traçar planos espontâneos para serem concretizados mais à frente.

Esse comportamento foi relatado pelo biólogo Mathias Osvath, da Universidade de Lund (Suécia), em artigo publicado esta semana na Current Biology (ver resumo AQUI). Ele analisou o comportamento do chimpanzé Santino, do Zoológico de Furuvik, durante quase dez anos, e percebeu que o animal tinha o hábito de coletar pedras e produzir discos a partir de pequenos pedaços de concreto para, horas depois, atirar nos visitantes. Continuar lendo “Chimpanzés também são capazes de fazer planos para o futuro”