
Está aí você, meu amigo, minha amiga, com aquela vontade irresistível de tomar uma cervejinha gelada depois do expediente. Bem, se alguém criticar, diga que não é exatamente uma escolha sua, mas sim uma herança genética de milhões de anos. Sim, você pode culpar seus ancestrais macacos. Mais especificamente, pode culpar chimpanzés comedores compulsivos de figos fermentados que vagavam pelas florestas africanas enquanto consumiam o equivalente a dois drinks por dia. E não, eles não dividiam.
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Dá para perceber bem a diferença entre humanos e outros primatas só de olhar pra eles (embora não tanto se pegarmos apenas os comentários de portais de notícia). A principal diferença está no desenvolvimento do cérebro, embora a quase totalidade do cérebro seja parecida. Parecida, mas não igual. Mas quando e em que parte do cérebro começaram as mudanças? Bem, é o que uma pesquisa pretende explicar.
O sentimento de esgar (compre um dicionário) é muito comum em vários animais. Basicamente, nos ajuda a não comer certas coisas que parem horríveis e em estado péssimo, pois quando Gronk comeu uma carne podre, acabou do outro lado da vida sem ter uma musiquinha ao fundo. Para nós, o cheiro de fezes é nauseabundo e remete a coisas putrefatas. Claro, alguns animais comem o próprio cocô, como chimpanzés o fazem, mas só quando é a própria matéria fecal ou de seus parentes mais próximos, e isso apenas em cativeiro.
Nossos amigos chimps são muito parecidos com os seres humanos. Além de matarem-se, guerrearem com outros macacos, meterem a porrada uns nos outros e dar uns pegas nas fêmea alheias, eles também têm aquele sentimento de companheirismo, onde até saem de mãos dadas, mas sem cantar a música do Mágico de Oz já que eles não são retardados.
As maquinações de um chimpanzé arisco deram aos cientistas o primeiro indício inequívoco de que os humanos não são a única espécie capaz de premeditar ações para o futuro não imediato. O primata em questão, habitante de um zoo sueco, armazenava projéteis para arremessar mais tarde nos visitantes, o que evidencia a capacidade de traçar planos espontâneos para serem concretizados mais à frente.