Pesquisadores estudam luva que ensina Braile

Louis Braille podia ser mais um cego no século XIX, dependente de outras pessoas. Tendo perdido a visão aos 3 anos de idade, Braile podia ser um desses mimizentos que reclamam da vida, sem nem poder ter acesso à leitura e/ou escrita. Anda assim, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris e, aos dezoito anos, tornou-se professor de lá. Ele se inspirou na técnica de usar "pontos e buracos" inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, Braille melhorou o sistema, de forma que cegos pudessem escrever textos e ler livros. Em 1829, ele publicou seu trabalho e, assim, foi criado o Sistema Braille.

Milhões de cegos hoje usam este sistema para ler e escrever, mas sempre podemos melhorar o aprendizado desta técnica. Esta é a meta de pesquisadores em Computação: como fazer o corpo aprender sem estar plenamente consciente deste aprendizado?

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Idiotas fazem viral associando viciados a zumbis. Alice conta as balas

Sabemos bem onde estão as boas intenções: é um lugar quente, cheio de bandidos, ladrões, assassinos, políticos corruptos, advogados de porta de cadeia, gente que joga lixo na calçada e é administrado pelo Eduardo Paes.

Semana passada saiu um trailer de filme de zumbi que se passa em São Paulo. Até aí, nada de mais. Passou o trailer e lá pelas tantas já esqueceram dele. Agora, saiu o que realmente era aquele vídeo: uma ideia imbecil de associar viciados em crack a zumbis, para alertar a sociedade blábláblá whiskas sachê. Bem, o que se faz com zumbi, mesmo?

Desistindo de ser zumbi pois morreria de fome no Brasil, esta é a sua SEXTA INSANA!

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Reprogramando o cérebro contra as drogas

por Nikhil Swaminathan

Pela primeira vez, cientistas identificaram transformações de longo prazo no cérebro de camundongos que podem trazer alguma luz à questão da dependência de drogas – nesse caso, de metanfetaminas – e da enorme dificuldade de se livrar do hábito. As descobertas, relatadas na publicação especializada Neuron, podem abrir caminho para novas maneiras de acabar com a necessidade de drogas – e ajudar os dependentes a se libertarem delas.

Utilizando um rastreador com pigmento fluorescente, os pesquisadores descobriram que camundongos que receberam metanfetaminas por 10 dias (mais ou menos o equivalente a uma pessoa fazer uso da droga por dois dias), tiveram a atividade suprimida em uma determinada área do cérebro. Para a surpresa dos cientistas, essa área não voltou a funcionar normalmente nem quando a droga deixou de ser oferecida, mas recuperou suas funções quando eles administraram uma única dose da droga novamente, depois que os camundongos já estavam em “abstinência”. Continuar lendo “Reprogramando o cérebro contra as drogas”