Chimpanzés bêbados explicam sua vontade de tomar uns gorós

Está aí você, meu amigo, minha amiga, com aquela vontade irresistível de tomar uma cervejinha gelada depois do expediente. Bem, se alguém criticar, diga que não é exatamente uma escolha sua, mas sim uma herança genética de milhões de anos. Sim, você pode culpar seus ancestrais macacos. Mais especificamente, pode culpar chimpanzés comedores compulsivos de figos fermentados que vagavam pelas florestas africanas enquanto consumiam o equivalente a dois drinks por dia. E não, eles não dividiam.

Macaco manguaceiro tá certo! Continuar lendo “Chimpanzés bêbados explicam sua vontade de tomar uns gorós”

Alguns passarinhos bebem água que passarinho não bebe

E estamos na quinta-feira, que não é sexta, nem dia da maldade, mas sempre é dia de tomar ela, a mardita, o mé, a cana. A questão é as pessoas não são as únicas que se deliciam em tomar uns golinhos da água que passarinho não bebe. Quer dizer, alguns passarinhos podem não beber, mas outros sim, além de lêmures e macacos. Se bem que “beber” não seria o termo certo, mas o consumo de frutas e néctar naturalmente fermentados, e como vocês sabem (vocês sabem, né?) fermentação de açúcares por fungos produz álcoois, principalmente etanol.

Sim, eles comem para ficarem “alegrinhos”. Continuar lendo “Alguns passarinhos bebem água que passarinho não bebe”

Restaurante zueiro batiza uma das suas bebidas em homenagem a um lago imundo

Poluição é algo triste e faz muita gente chorar. Obviamente, enquanto muitos choram, outros vendem lenços… ou manguaça. Manguaça é um ponto agregador de todos os indignados, já que eles normalmente não conseguem que suas indignações sejam ouvidas, então, só resta encher a caveira de mé. Tendo isso em mente, um restaurante indiano decidiu criar um coquetel inspirado na poluição do imundo Lago Varthur. Sim, você leu corretamente. Em uma cidade conhecida por seus lagos espumantes e poluídos, agora temos um coquetel para comemorar… a poluição? Continuar lendo “Restaurante zueiro batiza uma das suas bebidas em homenagem a um lago imundo”

Deixe que o vinho suba à cabeça na piscina deste SPA

Ah, o Japão. Um dos meus países favoritos, já que sempre sai alguma esquisitice de lá. Deve ser a água de piscinas termais ou de… vinho? Sim, você leu corretamente. Em uma tentativa de combinar o luxo com o lazer, um parque de diversões japonês resolveu dar uma parada com Buda e levou suas atenções para Dionísio, introduzindo uma atração muito inebriante, digamos assim: uma piscina de vinho tinto. Continuar lendo “Deixe que o vinho suba à cabeça na piscina deste SPA”

Cachaça indiana manda um monte pra vala

Em fins da década de 1990, foi muito noticiado que uma aguardente – daquelas que passarinho não bebe – causou a morte de 35 pessoas em dez cidades do sudoeste da Bahia. Amostras analisadas mostraram que elas continham entre 2,85% a 24,84% de metanol. Sabem quanto deveria ter? Zero!

Claro, você pensa que só em rincões de Deus me livre, povoado com gente extremamente estúpida aconteceria isso. Bem, isso aconteceu num rincão de Shiva me livre na Índia e… bem, aconteceu num rincão de Shiva me livre na Índia. Continuar lendo “Cachaça indiana manda um monte pra vala”

Um vinho velho, marcante com notas distintas e de 8 mil anos

Encher a fuça de álcool não é novidade alguma desde a antiguidade. Mas quando falo “Antiguidade”, eu falo Antiguidade MESMO! Eu até citaria os relatos bíblicos, mas eles são muito recentes (par fins históricos), já que a redação final do Velho Testamento (a Tanakh hebraica) ficou lá pelo século 6AEC. Pessoal já enchia a cara antes disso, apesar de muitos crentes dizerem que o vinho da Bíblia era praticamente suco de uva, sem álcool, enquanto Noé dançou pelado, totalmente bêbado, e as filhas de Lot encachaçaram o pai para conhecê-lo melhor, em termos bíblicos.

Mas qual e o mais antigo exemplar de vinho já encontrado? Continuar lendo “Um vinho velho, marcante com notas distintas e de 8 mil anos”

A ciência de tomar uma cachaça

Ciência é algo tão ao nosso redor que nem sempre nos tocamos disso. Alguns hábitos que temos têm detalhes científicos escondidos, ainda que não percebamos. Isso acontece até mesmo no simples provar de uma cachacinha marota. Não, a parte de mandar uma pro santo não tem fundamento científico. Estou falando de prender a respiração, mesmo, enquanto prova a mardita. É isso que você aprenderá com a volta do LIVRO DOS PORQUÊS. Continuar lendo “A ciência de tomar uma cachaça”