Os antigos segredos metalúrgicos do Cazaquistão

Todo mundo sabe que o Cazaquistão é a melhor nação do mundo, e os governantes dos outros países são apenas garotinhas. O que você não sabe é que a região de Semiyarka era uma espécie de proto-Manhattan da Idade do Bronze que estava ali, esperando pacientemente há 3.600 anos, a 180 km de Pavlodar, no nordeste do Cazaquistão. Continuar lendo “Os antigos segredos metalúrgicos do Cazaquistão”

Quando a Grã-Bretanha da Idade do Bronze comercializava com o Mediterrâneo

O estanho era o mineral essencial do mundo antigo. Era essencial fundi-lo com o cobre para produzir o bronze, que por muitos séculos foi o metal preferido para ferramentas e armas. No entanto, as fontes de estanho são muito escassas – especialmente para as cidades e estados da Idade do Bronze, em rápido crescimento, ao redor do Mediterrâneo Oriental.

Embora grandes depósitos de estanho sejam encontrados na Europa Ocidental e Central e na Ásia Central, os minérios de estanho mais ricos e acessíveis encontram-se, de longe, na Cornualha e em Devon, no sudoeste da Grã-Bretanha. No entanto, tem sido difícil comprovar que esses depósitos britânicos tenham sido usados ​​como fonte para os povos do Mediterrâneo Oriental. Assim, por mais de dois séculos, os arqueólogos têm debatido sobre onde as sociedades da Idade do Bronze obtinham seu estanho. Continuar lendo “Quando a Grã-Bretanha da Idade do Bronze comercializava com o Mediterrâneo”

Quando persas atacaram egípcios com feras demoníacas

Os exércitos estão prontos! Os sons dos tambores de guerra ressoam pelo campo de batalha TUM! TUM! TUM! TUM! TUM! Os clarins cortam como um machado o ar abrasador, inflamado pelo inclemente Sol e a temperatura daqueles que estão lá para aniquilar uns aos outros. TUÓÓÓ-RÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ. Soldados batem com as lanças nos escudos. PÁ! PÁ! PÁ! PÁ! Imprecações são gritadas e elas tomam conta do vale que verá o rubro sangue daqueles que se enfrentarão dali a instantes, e a peleja será de uma violência sem limites tendo como fundo sons de poder. Reis prontos, os arqueiros esticam as cordas e as infantarias flexionam os joelhos, prontos para correr com lanças em punho, enquanto aqueles que conduzem as bigas de guerra irão se chocar numa batalha brutal.

Quando os generais de um dos exércitos vai dar a ordem de ataque, o adversário toma a frente e faz o primeiro movimento, libertando feras selvagens, monstruosas e aterrorizantes. O outro lado fica horrorizado e foge em disparada aterrorizada com a visão horrível e dantesca.

As feras eram… gatos. Continuar lendo “Quando persas atacaram egípcios com feras demoníacas”

Aromas do Tempo: cientistas dão aquele cheirinho nos Faraós-oh-oh-oh

Qual é o cheiro de uma múmia de 3.000 anos? Não é uma questão que a maioria de nós já tenha ponderado, mas cientistas descobriram agora que cada múmia egípcia antiga tem sua própria impressão digital aromática distinta – variando de amadeirada e picante a floral e empoeirada.

Em um aromatizado e envolvente estudo Museu Egípcio, no Cairo, pesquisadores fizeram algo sem precedentes: eles capturaram e analisaram os aromas que emanavam de nove múmias diferentes. E não, ninguém cheirou nenhum suvaco de múmia (acho).

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Mortes Insólitas de Imperadores Romanos

O Império Romano, famoso por seus gladiadores, campanhas militares e guerras civis, também produziu algumas das mortes mais absurdas da história – especialmente entre seus imperadores. Estes governantes, que comandavam um dos maiores impérios do mundo, frequentemente sucumbiam não apenas às intrigas políticas, mas também às suas próprias escolhas (e, em alguns casos, a puro azar). Vamos explorar essas tragédias épicas com um toque de humor, porque, convenhamos, alguns desses finais são dignos de roteiro de comédia sombria. Continuar lendo “Mortes Insólitas de Imperadores Romanos”

No mundo greco-romano também havia pais de pets

O escritor romano Cláudio Eliano (séculos II e III E.C.) nos conta uma história curiosa sobre um menino e uma cobra de estimação:

Um menino comprou uma pequena cobra e a criou com muito cuidado. Quando ela cresceu, ele falava com ela como se ela pudesse ouvir, brincava com ela e a deixou ficar em sua cama enquanto ele dormia. Quando ela ficou muito grande, a cidade a mandou para um lugar desabitado. Mais tarde, quando a criança, agora um jovem, voltou de uma diversão, ele e seus companheiros foram atacados por bandidos. Houve uma comoção, e a cobra apareceu. Ela dispersou alguns dos atacantes e matou outros, salvando o jovem.

O menino teve sorte. Sua cobra de estimação lembrou-se de sua gentileza anterior e veio salvá-lo em seu momento de necessidade, se pudermos acreditar na história.

Este é um dos muitos contos do mundo greco-romano sobre pessoas e seus animais de estimação. Assim como hoje, as pessoas naquela época amavam e gostavam da companhia de animais em suas casas. Então, que tipos de animais de estimação eles tinham e o que sabemos sobre eles? Continuar lendo “No mundo greco-romano também havia pais de pets”

Éfeso: a Cultura transformada em Jóia transformada em História

Sejais bem-vindo, ó ilustre viajante; a vós abro a minha magnífica cidade de Éfeso! É uma honra inestimável receber-vos neste lugar onde o passado e o presente se entrelaçam em uma dança eterna de história e esplendor. Permiti-me ser o vosso guia nesta jornada inesquecível por um dos mais grandiosos tesouros da Antiguidade. Continuar lendo “Éfeso: a Cultura transformada em Jóia transformada em História”

O Coliseu: um monumento de grandeza e História

Você é um romano entediado. Por que não se divertir um pouco se dirigindo a um anfiteatro para ter um momento de lazer enquanto batalhas, lutas, guerras e jogos são apresentados para o deleite? Ao chegar perto, você o vê: o Anfiteatro Flaviano, erguendo-se majestoso. Construído entre 70 e 80 E.C. sob os imperadores Vespasiano e Tito, este colossal anfiteatro foi palco de espetáculos grandiosos, desde combates de gladiadores até batalhas navais simuladas. Com capacidade para até 80.000 espectadores, o estupendo anfiteatro ficou conhecido pelo seu apelido, que bem retrata a sua opulência: o Coliseu, o coração pulsante do entretenimento romano, refletindo o poder e a engenhosidade do Império Romano. Continuar lendo “O Coliseu: um monumento de grandeza e História”

A história do almoço de nossos amigos mais chegados

Eu já postei algumas vezes sobre pets e como tem sido a sua relação com seres humanos desde que aparecemos por aqui¹ ² ³. Não apenas isso, ainda há um outro fator: como os antigos alimentavam seus amigos e companheiros? Bem, gatos saem por aí causando um estrago em aves, ratos e qualquer coisa por aí que ande, nade ou voe. Mas e os cães? De início, você pode falar “come a comida de casa, ué”, mas nem sempre foi assim. O uso de rações caninas não é uma novidade, pois há séculos as pessoas se preocupam com o que seus companheiros irão almoçar.

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Plínio, o Velho: Heroísmo e Tragédia na Erupção do Vesúvio

Das profundezas da Terra, a ira, o fogo e a destruição virão sob a forma de uma catástrofe. A hecatombe ceifará almas de forma violenta e horrível. É um momento que vidas se perdem e o heroísmo surge. É quando homens são separados de meninos. O momento está chegando, a população não sabe do seu violento destino. Do âmago das camadas inferiores do planeta, o filho de Júpiter e Juno, o horrendo deus que fora salvo por milagre, resolveu deslanchar a sua ira. Um homem comum estava cuidando dos seus afazeres, sem saber que as peças estavam se movendo para alçá-lo como um dos maiores nomes da História, que nem a Mitologia seria capaz de comparar, pois, ele não era filho de um deus ou semideus. Era um homem comum. Continuar lendo “Plínio, o Velho: Heroísmo e Tragédia na Erupção do Vesúvio”