Matemática animada em animação

Matemática é algo muito abstrato, mas nada impede que você a transforme em algo concreto. Foi assim que nós a desenvolvemos. Desde o duas maçãzinhas até fractais. O ensino Matemática parece ter esquecido disso e tudo ficou monótono com contas que muitas vezes carecem de se.tido, e Matemática nunca foi fazer contas. Contas´são as ferramentas que a Matemática usa, assim como um martelo é a ferramenta do carpinteiro.

A animação a seguir mostra facilmente alguns conceitos matemáticos que de forma visual ajudará a entender um pouco mais sobre ela. E lembre-se: Pi ter valor 3,1415… significa muito pouco enquanto número, mas é de extrema importância quando o usamos para entender geometria por exemplo. Curtam aí:

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Disney faz milagre até com areia

Há um erro recorrente das pessoas. A maioria delas acha que Disney trabalha com cinema de animação. Disney não trabalha com animação, Disney produz magia. As coisas que eles fazem está mais para bruxaria da pesada e, dizem, que eles têm conjuntos de servidores com placas de vídeo voodoo pra isso (se você riu, parabéns! É velho). A qualidade vem de ampla pesquisa e desenvolvimento, rendendo inúmeros artigos científicos. Animação não é ficar mexendo com massinha… Bem., até é, mas ciência aplicada e que diferencia seu filho das animações da Disney.

Agora, os nerds da Disney desenvolvem sistemas para renderizar objetos granulados, como areia, açúcar etc,de forma mais rápida.

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Os maravilhosos olhos animados da Disney

Uma das coisas que me faz rir muito é o pessoal que fica chilicando dizendo que os novos filmes de Guerra nas Estrelas (Star Wars my ass!) serão um fracasso. Também disseram isso quando a Disney comprou a Marvel (e eu chamo carinhosamente de Disvel). Hoje, vemos o poderio que são os filmes baseados nos heróis da Marvel, que faturam infinitamente mais que os quadrinhos. O pessoal parece que esqueceu uma coisa simples: Disney INVENTOU o cinema de animação! Inventou a técnica que usava fundo amarelo e um prisma que separava a cor amarela das outras cores, podendo fazer um perfeito chromakey, que foi usado no filme Mary Poppins, de 1964.

Não só isso, a Disney esmaga, amassa, esmigalha, destroi, aniquila e cospe em cima de qualquer coisa que ouse fazer algo sequer semelhante com o que ela fez com Frozen, cujos algoritmos para renderizar neve estão mais para bruxaria, com Pai Walter de Ogum conclamando os antigos espíritos do mal. Agora, vemos a seguir como eles estão digitalizando e renderizando algo tão simples e tão complicado quanto… olhos!

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E se a Lua tivesse o tamanho de um pixel?

Eu já fiz modelos do Sistema Solar quando era criança. Hoje em dia, é difícil isso acontecer, pois ele não contextualiza sistematicamente os vieses sócio-culturais de populações ribeirinhas, nem discute temáticas problematizadas da moderna conjuntura sociológica. nos acostumamos com o que vem nos livros e pronto. Muito mal a "professora" falará mais sobre isso do que uma ou duas aulas, já que há muito conteúdo a ser dado, nem que seja de forma rápida, errada e com muito pouca importância e/ou interesse.

A bem da verdade, todos os modelos estão errados, se fôssemos privilegiar as escalas. O problema é que é tudo tão grande que não se tem como mostrar de outra maneira. Podemos, entretanto, ilustrar isso com um exercício de imaginação: Se a Lua tivesse o tamanho de um pixel, como seria o Sistema Solar?

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Eppur si muove (não tem nada a ver com Galileu)

Nossos olhos captam muitas coisas e mandam tudo pro cérebro, aquele incompetente. Ele, que deveria analisar e entender todas as informações de maneira separada, junta todos os gatos num só balaio e dá uma confusão dos diabos. Disso surge as fantásticas ilusões de óptica, como esta que você verá a seguir.

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Dos átomos ao pó

Nós não somos nada. estamos aqui simplesmente por causa de compostos químicos reunidos. Não há diferença entre eu, você e uma barata. Nossas químicas são basicamente a mesma; e toda ela veio de elementos produzidos mediante as temperaturas e pressões colossais atuando no interior de estrelas que há muito explodiram. Das cinzas às cinzas, do pó ao pó, do pó ao Homem, do Homem ao pó.

O vídeo abaixo é uma animação que ilustra o fim estupendo de uma estrela massiva, explodindo de forma magnífica, quando a relação entre as forças do interior do seu núcleo não podem ser contidos pela força gravitacional. A estrela explode e lança pelo espaço tudo que foi produzido na sua imensa fornalha nuclear. Continuar lendo “Dos átomos ao pó”

Do micro ao macro: uma viagem com escala de tamanhos

Nada é mais difícil de racionalizar do que tamanhos. Quando eu falo que meu irmão tem 1,90 m de altura, vocês conseguem ter uma ideia de quão grande ele é. Se eu disser que minha irmã “pesa” (sim, eu sei) 100 kg, vocês têm uma noção que ela é maior que meu irmão, assim como maior ainda será o número de ossos quebrados que eu terei quando ela ler este parágrafo. Entretanto, se eu falar da distância entre Rio de Janeiro e Quito (capital do Equador) e perguntar se esta distância é maior que entre Lisboa e Kiev (capital da Ucrânia) , teremos problemas, pois são distâncias que não conseguimos abstrair, nos reservando a comparar medições com números exatos.

Agora, e se jogarmos números que expressam tamanhos e distâncias, não só pequenas — como um mosquito ou um átomo de hidrogênio — mas coisas gigantescas, como o tamanho de estrelas massivas, a nebulosa Olho de Gato e até mesmo o Universo? Como fazer, então?

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O que os olhos vêem, o cérebro processa (ou não)

ilusao-optica.jpgSomos muito dependentes de nossa visão. Achamos que é o principal sentido do corpo (não é), pois estamos acostumados a procurar com os olhos e esquadrinhar o ambiente em que vivemos com uma varredura de olhar. Só que nada é perfeito nos organismos vivos, apesar do que querem que você acredite; e nossa percepção prega truques em nosso olhos, fazendo surgir as chamadas “ilusões de óptica” (não me esqueçam do P). É por causa disso que sempre nos assombramos com o que vemos, que na verdade não vemos. Apenas somos enganados quando o cérebro preenche lacunas com as poucas informações que recebe.

No vídeo a seguir podemos ver uma série de ilusões de movimento, quando uma figura inanimada, feia e totalmente díspar do que nossos preconceitos visuais associam com algo em movimento, nos prega uma peça e mostra-se belamente movimentando-se, com um auxílio de uma pequena máscara. Veja primeiro que eu explico a magia depois.

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