A necessidade de uma crença

Muitas vezes pensamos por que as pessoas acreditam em coisas sem nexo. Ficamos estarrecidos com a capacidade crédula de acreditar nas coisas mais estapafúrdias que tem por aí religiões, correntes, superstições, mandingas, petições online, SPAM, boatos diversos, shows de mágica, promessas de políticos e que a namorada (ou namorado, dependendo das preferências de cada um) não mentirá na próxima vez.

Afinal, por causa de que as pessoas acreditam nessas sandices todas? Por que elas ainda remetem textos ridículos de ameaças de um fantasma de uma menina de 14 anos (bem, ela teria essa idade se estivesse viva)? O fantasma fica acompanhando os e-mails e comunidades do Orkut? O que fazem então? Repassam o lixo, com um adendo “vou repassar por via das dúvidas”. Via das dúvidas? Não, meu caro. Você repassou porque se cagou de medo da mensagem. E isso vale para as outras crendices. Mas, afinal, por que as pessoas têm essas crenças? Continue lendo »

Carne com ‘nome de Alá’ escrito surpreende nigerianos

A cada momento, o Detector de Loucura encontrado nos laboratórios do Ceticismo.net dispara sinais de aviso. Qualquer dia desses o coitado explode.

O dono de um restaurante da Nigéria alega ter encontrado alguns pedaços de carne com inscrições da palavra Alá e do nome do profeta Maomé em árabe. Legal, não é?

Pois é, pessoal. Os caras andam apelando feio! Depois de alguns tolos crentes verem Nossa Senhora da Pareidolia numa vidraça, G-zuis numa torrada e a Bruna Surfistinha num guardanapo babado, os Camelinhos de Alá não querem ficar atrás e inventaram sua própria bobagem iconográfica. Continuar lendo “Carne com ‘nome de Alá’ escrito surpreende nigerianos”

Irã: Nove pessoas condenadas a morte por apedrejamento

O mundo islâmico continua o mesmo. A BBC Brasil nos traz mais uma pérola que os Camelinhos de Alá iranianos aprontaram. Lá, oito mulheres e um homem foram sentenciados à morte por apedrejamento. O motivo? Adultério e outras “condutas de natureza sexual” consideradas crime no país, segundo informações da advogada e ativista de direitos humanos iraniana Shadi Sadr. O que foram as ditas “condutas”, não ficou-se sabendo. De repente, transaram com uma cabra em que puseram a foto do Aiatolá Manda-Chuva. Tem tara para tudo nessa vida…

Segundo Sadr, “os vereditos foram aprovados e eles podem ser executados a qualquer momento”. Shadi Sadr faz parte da Rede de Advogados Voluntários, que representa as mulheres no caso (não, o cara não faz parte das intenções de Sadr). Continuar lendo “Irã: Nove pessoas condenadas a morte por apedrejamento”

Revista americana mostra caricatura de Obama como terrorista

Para quem está acostumado com fóruns de discussão (na verdade, o plural devia ser fora, posto que forum é uma palavra latina; mas deixemos os preciosismos de lado) a sigla FUD não é estranha. E não, não tem nada a ver com sacanagem (pelo menos não no sentido que você está pensando, seu pervertido). FUD é abreviação de Fear, Uncertainty and Deception (Medo, Incerteza e Dúvida), e é muito aplicado por marketeiros para impor fatos pouco verdadeiros (ou mentiras da grossa mesmo).

Os EUA são mestres no FUD e o Macartismo foi um belo exemplo disso. E agora, o mais novo ataque de FUD é com relação a Barack Obama, o primeiro candidato negro à Presidência dos Estados Unidos da América. Continuar lendo “Revista americana mostra caricatura de Obama como terrorista”

Mulheres lutam para poder dirigir carros na Arábia Saudita

Enquanto as Ovelhinhas do Senhor estão mais preocupadas com o fiofó alheio, brigando com a lei que proíbe discriminações a homossexuais, os Camelinhos de Alá sempre nos presenteiam com mais uma pérola vinda de um país, cujos legisladores são porcos (sim, foi pra ofender mesmo).

Na terra dos misóginos de turbante, mulheres não podem dirigir. Eu sei que alguns marmanjos idiotas acham isso o máximo, dado o folclore que mulheres fazem barberagem no trânsito, enquanto que estatísticas mostram que não é bem esse o caso. Só que o bicho vai pegar agora. Uma escritora e ativista da Arábia Saudita iniciou uma campanha para que as mulheres do país consigam permissão para dirigir. Continuar lendo “Mulheres lutam para poder dirigir carros na Arábia Saudita”

Clérigo egípcio pede que fiéis rezem menos e trabalhem mais

Se você é daqueles que se irritam profundamente com alguns funcionários públicos relapsos, incompetentes, vagabundos e preguiçosos, você achará esta notícia muito interessante.

Um clérigo islâmico no Egito está bem irritado com a preguiça dos muçulmanos lá e isso está gerando uma preocupação muito grande. Os excessos na expressão de religiosidade por parte da população egípcia estaria afetando a produtividade do país, acarretando na inusitada recomendação para que as pessoas rezem menos e trabalhem mais.

“Rezar é algo bom… 10 minutos devem ser suficientes”, diz a fatwa, ou decreto religioso, de Sheik Yusuf Qaradawi, publicado em sua página na internet. Continuar lendo “Clérigo egípcio pede que fiéis rezem menos e trabalhem mais”

Homem de 92 anos é impedido de se casar com jovem de 17 no Egito

E direto do mundo islâmico, mais uma notícia que evidencia as bizarrices de uma sociedade doida. A Justiça egípcia impediu que um homem de 92 anos se case com uma garota de 17 anos por causa da grande diferença de idade entre eles, informou a mídia local. As identidades do homem e da garota não foram reveladas, mas acredita-se que ele seja cidadão árabe de algum país do Golfo.

O ministério da Justiça egípcio citou uma lei, criada na década de 1980, que impede o casamento de estrangeiros com egípcios quando a diferença etária entre os noivos for maior do que 25 anos. O objetivo da lei é impedir que árabes ricos venham ao país buscar noivas de famílias pobres do interior. Continuar lendo “Homem de 92 anos é impedido de se casar com jovem de 17 no Egito”

Antropólogo Iain Edgar afirma que radicais islâmicos podem ser motivados por sonhos

Acabaram-se as virgensOs jihadistas, inclusive os mais conhecidos, como Osama bin Laden, se inspiram nos seus sonhos, de acordo com uma pesquisa antropológica que destaca a importância dos pensamento produzidos durante o sono na cultura islâmica.

No estudo, apresentado hoje no Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, o antropólogo Iain Edgar analisou a narrativa dos vídeos de militantes islâmicos e achou neles muitas referências aos sonhos como fonte de inspiração ou como orientação para seus atos.

Segunda Edgar, terroristas como o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden; Zacarias Moussaoui, único condenado pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos; e Abu Musab al Zarqawi, ex-líder da Al Qaeda no Iraque, interpretaram o que sonhavam como justificativa para atos violentos. Continuar lendo “Antropólogo Iain Edgar afirma que radicais islâmicos podem ser motivados por sonhos”