A vida ainda é, por enquanto, um mistério a ser desvendado. Sabemos os´processos químicos e bioquímicos. A grande questão enquanto se estuda isso é “seremos capazes de criar vida?” Craig Venter e sua equipe já conseguiram fazer um bactéria com genoma totalmente sintético. Não criaram totalmente uma bactéria do nada, o que pode parecer pouco, mas não é, se levarmos em conta que o DNA foi descoberto na década de 1950.
A equipe de Venter conseguiu outra proeza agora: criar uma bactéria com menor código genético jamais apresentado. E sim, ela está viva.
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Craig Venter não o tipo que causa unanimidade. Alguns o veem como brilhantes. Outros, alguém que usa a Ciência em proveito próprio. Não sei qual dos dois tem razão, já que William Perkin foi o primeiro a criar os corantes sintéticos e pioneiro da indústria química, e não era amor à Ciência. Venter e sua equipe foram
Seres vivos são sistemas químicos fechados, capazes de se autossustentar, replicarem-se e capazes de evolução biológica. Até hoje os cientistas buscam a feitura de seres vivos em laboratório, ainda que bem primitivos. Ao que parece, talvez estejamos mais próximos disso do que pensávamos; entretanto, quando falamos em vida artificial, não estamos nos referindo em Exterminadores ou na deliciosa Daryl Hanna baixando o sarrafo no Harrison Ford. Estamos nos referindo realmente em organismos primitivos, como bactérias, que pode parecer pouco, mas seria um feito e tanto em termos de ciências biológicas.
Lembra-se dos replicantes, aqueles andróides biológicos, mas artificiais, do clássico filme de ficção científica “Blade Runner”? A ciência moderna ainda está muito longe disso, mas já começa a trilhar seus primeiros passos na construção de formas de vida artificiais. E o último avanço veio de uma equipe liderada por ninguém menos que Craig Venter – o homem que foi responsável direto pelo sucesso no seqüenciamento do genoma humano.