Picolé de tardígrado volta a vida depois de 30 anos

Tardígrados são animais muito legais, que sobrevivem em temperaturas infernais e em vácuos colossais. O que eles não são capazes é de escrever com rimazinha babaca, por pura falta do que fazer (CHUPEM, tardígrados!). Algumas dessas gracinhas foram encontradas em plena Antártida. Estavam bem dormindo (se é que estar com metabolismo super-reduzido é “dormir”) e quando foi tirado da geladeira, eles estavam vivinhos da Silva.

Na verdade, eles foram recolhidos lá pelos idos de 1983, congeladões num pedaço de musgo, e quando foram descongelados em 2014, estava lá, vivos, bem e sem dar a menor bola pra nada.

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Cientistas analisam genoma do tardígrado e ele é mais esquisito ainda

Existem várias coisas esquisitas na Natureza. Boa parte delas vive na Austrália, outras em Brasília (mas só quando efetivamente vão trabalhar). Mas acho que poucas coisas são mais esquisitas que os tardígrados, também conhecidos como ursos d’água, por algum motivo que eu ainda não entendi, já que esta porcaria não se parece nada com um urso.

Estas coisas são sobreviventes. Não passando de 0,5 milímetro de comprimento, essa coisa feia consegue sobreviver nos ambientes mais inóspitos. Pode ser “cozido” a uma temperatura de cerca de 150ºC ou resfriado até quase o zero absoluto, ele estará ali, firme e forte. Até no Espaço eles conseguem sobreviver, mesmo naquelas condições de vácuo, temperatura congelante e bombardeio de radiação cósmica, e isso graças à sua estrutura simples. Aliás, falando em estrutura simples, uma nova pesquisa mostrou o que é um tardígrado: ele é praticamente uma cabeça com pernas.

Eu falei que ele era esquisito!

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