Arábia Saudita diz que reduzir petróleo é fora de cogitação, se ferra aí

Se você acompanha os noticiários, deve estar sabendo que está rolando a COP28. COP significa “Conferência das Partes”, em que as chamadas “partes” são os países que assinaram o acordo climático original da ONU em 1992, parta depois ignorarem solenemente. Eu me lembro da ECO92. Muito blábláblá, exército na rua para garantir segurança e… só. Agora, está rolando o 28º encontro, e já sabemos o que vai ser resolvido, não sabemos?

Vou dar uma pista. Continuar lendo “Arábia Saudita diz que reduzir petróleo é fora de cogitação, se ferra aí”

Japoneses estudam eficiência de bactéria devoradora de plástico

Polímeros sintéticos são uma maravilha tecnológica. As muitas aplicações dos plásticos moldaram e moldam o nosso mundo. Mas não existe almoço grátis. A longevidade dos plásticos é seu maior problema, acarretando em poluição. Centenas de milhões de toneladas de plásticos são jogadas foras e boa parte desse montante não são recicladas. Temos que dar um jeito de acabar com eles, e o melhor jeito é por meio de agentes decompositores, como bactérias, por exemplo.

A nova promessa para o combate ao alastramento dessas toneladas de plásticos no meio ambiente é o queridinho ser chamado Ideonella sakaiensis, um ser vivo lindinho que produz uma enzima que manda plásticos para o Céu dos Plásticos.

Continuar lendo “Japoneses estudam eficiência de bactéria devoradora de plástico”

Esponjas são peça-chave contra derramamentos de petróleo

Em termos de escala evolutiva, esponjas são os animais menos evoluídos que existem na Terra, mas estão acima dos comentaristas de portais de notícias. Desde sempre, elas são conhecidas e muitas vezes usadas até para você tomar banho, apesar de hoje usarmos esponjas sintéticas, oriundas de materiais obtidos com o petróleo; petróleo este que se derramado causa grandes impactos ambientais e ninguém quer um manchão de óleo em suas praias.

Atualmente, usamos sistemas absorventes de óleo, que nem os que foram usados para deter a lama que vinha pelo leito do rio e foi parar no mar, graças à incompetência da Samarco. Focando-nos apenas no petróleo, sempre é bom desenvolver algum sistema que absorva melhor a imundície, antes que mande o ecossistema pra vala. A chave é estudar as estruturas internas das esponjas (o bicho) para fazer esponjas (o material) mais eficientes.

Continuar lendo “Esponjas são peça-chave contra derramamentos de petróleo”

Polímero ajuda a filtrar petróleo e melhorar combustíveis

O processo de refino de petróleo é complicado, caro e nada legal pro meio ambiente ou pro ambiente todo, conforme redações do ENEM que nunca foram escritas. O processo visa tirar as impurezas presentes, pois nem tudo é tão útil assim, ou até é útil, mas não naquela mistura. Os materiais envolvidos são caros, mas engenheiros desenvolveram da Universidade do Texas pesquisam uma nova membrana de separação de gás que poderia fazer as impurezas presentes desde a extração do petróleo e gases naturais mais fácil e com custo menor, o que é exatamente este segundo que interessa às companhias, é claro.

Continuar lendo “Polímero ajuda a filtrar petróleo e melhorar combustíveis”

Quanto petróleo ainda temos?

Estimativas da quantidade de petróleo que temos extraído do planeta variam largamente. Agora, pesquisadores britânicos publicaram uma nova estimativa no International Journal of Oil, Gas and Coal Technology, que sugere que pode ter utilizado mais do que pensamos.

A ideia de que estamos esgotando o petróleo não é novo, mas nós sabemos o quanto ainda temos de petróleo extraído do petróleo desde os primeiros poços comerciais foram fundados em meados do século XIX? Em 2008, os químicos Istvan Lakatos e Julianna Lakatos-Szabo o da Academia Húngara de Ciências teorizam que menos de 100 bilhões de toneladas de petróleo bruto foi produzido desde 1850 e que a taxa média de produção anual é inferior a 700 milhões de barris por ano. Continuar lendo “Quanto petróleo ainda temos?”

Combustível verde pode substituir petróleo em aviões

Engenheiros químicos americanos transformaram com sucesso óleo de plantas – canola, coco e soja – em combustível para aeronaves, indistinguível dos combustíveis convencionais, de acordo com testes feitos pelo governo americano.

Trabalhando com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada para Defesa (DARPA, na sigla em inglês) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, cientistas do Centro de Pesquisa de Energia e Meio Ambiente (EERC, na sigla em inglês) da University of North Dakota converteram o óleo derivado dessas plantas em combustível com densidade, conteúdo energético e, até ponto de congelamento, similares aos derivados de petróleo. Continuar lendo “Combustível verde pode substituir petróleo em aviões”