
A mulher que enverga a roupa branca olha pelas lentes de seus óculos a peça de vidro. Uma simples peça de vidro com tampa. Dentro daquela peça de vidro que também tem uma tampa de vidro tem… coisas… coisas vivas. Minúsculos seres que farão a diferença no mundo. Seres responsáveis por alimentar países, erguer nações, acabar com a fome. A mulher do jaleco branco pousa a peça de vidro que é o pequeno universo que ela ajudou a criar, mas ela não é uma mulher qualquer. É alguém paciente, convicta, insistente, e por longas décadas ela logrou o seu intento. Não, ela não é uma mulher qualquer, ela é uma cientista. Ela é Mariângela Hungria. Continuar lendo “Grandes Nomes da Ciência: Mariângela Hungria”

Eu nem vou perder meu tempo explicando que nossa atmosfera é composta por 78% de nitrogênio. Todo mundo sabe isso, pois isso é ensinado no Ensino Fundamental. A não ser que você seja astrônomo formado no Brasil, aí é capaz de nem saber o que é ar, água e o Círculo de Fogo. Só tem um probleminha: esse nitrogênio teve que vir de algum lugar. De onde veio esta bagaça?
Por muito tempo, o Brasil liderou a produção e exportação mundial de soja, mas nossa incompetência endêmica nos fez perder o posto de maior exportador de soja do mundo para os Estados Unidos. Da produção mundial de pouco mais de 351 milhões de toneladas de soja, com uma área cultivada e aproximadamente 121 milhões de hectares, os EUA produzem 117,2 milhões de toneladas do referido grão em uma área de 33,48 milhões de hectares. Já o Brasil produz 113,92 milhões de toneladas de soja em uma área de 33,89 milhões de hectares, tendo uma eficiência de plantio inferior ao dos EUA, que não parece muito, mas quando jogamos na tabela em termos de milhares de hectares (1 hectare é um hectômetro quadrado ou 10 mil m2).
Eu gosto de lâmpadas incandescentes. Que se dane se gastam muita eletricidade, desperdiçando 95% da energia consumida sob a forma de calor. Tanto que agora temos até lâmpadas retrô de LED sendo vendidas no Mercado Livre imitando antigas lâmpadas incandescentes, que eu sempre achei um charme, principalmente as que imitam o design de lâmpadas da década de 1930-40.
Alimentar milhões e milhões de pessoas não é fácil. Claro, vocês pensam que é um caso simplesmente de plantar mais umas alface, umas couve, uns tomatinhos na faixa. É compreensível, ainda mais vindo de gente que mora em apartamentinho e nunca plantou um feijãozinho no algodão molhado. Agricultura é bem mais complicado que isso, ainda mais levando em conta que qualquer atividade humana gera impacto ambiental.