A mamute de 40 mil anos que virou mensageira molecular da pré-história

Imagina a cena: você morre em uma tempestade de neve na Sibéria há 40 mil anos, ainda jovem, seus músculos contraindo pela última vez antes do frio eterno do permafrost te abraçar como um freezer horizontal gigante. Quarenta milênios depois, um bando de cientistas suecos decide bisbilhotar suas últimas atividades celulares como se fossem detetives moleculares investigando uma cena de crime congelada. Pois é exatamente isso que aconteceu com Yuka, uma mamute pequenina que queria vo… nah, ela só queria brincar, mas deu ruim para ela, e milhares de anos depois, em 2010,  seu corpo foi descoberto no nordeste da Sibéria. Continuar lendo “A mamute de 40 mil anos que virou mensageira molecular da pré-história”

Pesquisadores querem trazer mamutes de volta à vida

Eu aprendi muitas coisas com Jurassic Park. A primeira delas é que pessoal de Exatas sempre tem razão, ainda mais quando o Matemático-Mosca falou que trazer espécies extintas de volta à vida pode não ser lá uma boa ideia. Deve ser por isso que quando vejo a notícia de cientistas querendo clonar espécies que já foram para vala evolutiva porque… bem, a única explicação aceitável é que, sei lá, seria muito maneiro?

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O mistério da carne de mamute servida no jantar

Passatempo é algo que os seres humanos cultivam desde que são seres humanos. Jantar também, mas arrumar comida era mais difícil do que arrumar algo pra se divertir (mesmo porque, entretenimento ajudava a distrair da fome). Além de explorarmos os ambientes em busca de comida, aprendemos a nos divertir caçando. Também aprendemos a caçar outros indivíduos em atividades como guerras, por exemplo; afinal, guerras são o divertimento dos homens, como diria o capitão Rodrigo Cambará. Passou-se alguns séculos até que formássemos grupinhos de exploradores (normalmente, gente rica, pois pobres estavam muito ocupados explorando 16 horas de jornada de trabalho, sem contar com as horas-extra.

Conta a lenda que em um certo jantar do The Explorers Club, no ano de 1951, foi servida uma incrível iguaria: carne de mamute. Se bem que alguns dizem que foi carne de Megatherium, aquela preguiça gigante. Seria que isso é boato? Será que é verdade? Pode a Ciência do século XXI provar ou desmentir a veracidade dessa história?

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