Grandes Nomes da Ciência: Maria Vitória Valoto

Eu tenho muitos motivos para dizer que o Brasil odeia ciência, e todos eles são plenamente justificáveis. Essa pocilga que chamamos de “política científica” e nada é a mesma coisa, enquanto que temos deputados defendendo a profissionalização de ufólogos; o que até faz sentido quando Homeopatia é especialidade médica e astrologia é profissão, além de cartas psicografadas serem aceitas em julgamentos.

Por sorte, nós ainda temos pessoas que se recusam a aceitar isso. Pessoas que mostram amor pela Ciência, tendo certeza que ela que nos tira da barbárie, só ela que nos salva de nós mesmos. Só ela é capaz de garantir uma melhoria de vida. Um exemplo dessas pessoas é a menina Maria.

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Bactérias (e não ONG) combatem a intolerância

Pesquisas recentes indicam um aumento da prevalência de intolerância à lactose. Mas se formos bem honestos, tolerância à lactose é algo bem recente. Até a cerca de 9000 anos, o único leite que tomávamos era o de nossas mães. Daí, apareceu mutações genéticas que nos deram os poderes X-Men de podermos ingerir leite de outros mamíferos. O poder nutricional do leite ajudou no assentamento de pessoas, já que bastava ter uma dona Mumu ali no estábulo (na verdade, nós praticamente “inventamos” as vacas, já que elas não existiam naturalmente) e tínhamos comida, diminuindo a necessidade de sair pra caçar, e virar caça, como efeito colateral. Povos que ser alimentavam muito de leite, por seleção natural, esta danada, têm menor tendência a ter intolerância à lactose. O Brasil, país marcado pela alta taxa de miscigenação, chega a 40% de intolerantes à lactose e países do extremo oriente, como Japão, chegam a ter 90% de intolerantes à lactose.

A Ciência nos deu a capacidade de extrairmos a lactose dos laticínios, mas será que temos a capacidade de fazer com que intolerantes à lactose possam mudar esta condição? Sim, podemos. Chupa, Mãe Natureza!

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