
No final do século XIX, os habitantes de Rhode Island enfrentavam um inimigo peculiar: uma força misteriosa que os consumia lentamente, sugando-lhes a vida com a voracidade de um parasita invisível. Não se tratava, naturalmente, de vampiros no sentido romântico que hoje conhecemos: aqueles galãs góticos de capa esvoaçante e dentição impecável (hoje em dia estão preferindo retratar como ativista de faculdade de Humanas, mas prefiro os vampiros aristocratas).
O antagonista desta história era também elusivo, misterioso, um quê de místico e algo de sobrenatural: a Mycobacterium tuberculosis, a bactéria causadora da tuberculose.

Distúrbio Psicogênico em Massa, ou Histeria Coletiva, é o termo usado para descrever uma situação em que várias pessoas sofrem de sintomas histéricos semelhantes. Sejam pessoas dançando sem parar ou tendo visões ou adoecendo por motivo nenhum. É o cérebro pregando pessoas e isso de forma em que várias pessoas tenham a mesma ocorrência, o que explica o fenômeno religioso, aparições, OVNIs e coisas do tipo.
Eu adoro o puro lampejo do óbvio. Principalmente no tocante ao pessoal de Humanas™, que quando não está sorvendo jirombas por aí, está indo em orgias gay. Isso, em outros países, parece não ser muito diferente. Enquanto não ficam dando vazão às suas taras, pessoal da Antropologia parece se especializar no óbvio, como a pesquisa que diz que a civilização moderna não deixou de ser violenta.
