Conhecendo o verdadeiro tamanho dos países

Vocês aprenderam a ler mapas… quer dizer, eu espero que sim. Por favor, nãosejam como os imbecis que ficam escandalizados quando a gente diz que pessoas nascidas no Oriente Médio são tão asiáticas quanto russos e chineses. O problema na leitura e representação de mapas é que estamos forçando um sistema que é tridimensional numa figura bidimensional, como é o caso da Projeção de Mercator. Esta projeção cartográfica cilíndrica foi elaborada pelo geógrafo, cartógrafo e matemático Gerhard Mercator, no século XVI, e apesar de serr a mais utilizada no mundo, tem os seus problemas.

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iPad para ensinar Matemática, Ciência e Engenharia? Tem app pra isso!™

Longos a tenebrosos anos foram aqueles em que eu era estudante na Universidade. Era uma época inglória, com uma calculadora Cassio FX-82D (que eu amava de paixão), tabelas, livros, mais livros, cadernos, anotações, diário de laboratório, mais livros, agenda (celular, não porque eles praticamente ainda estavam no futuro, e eu só faltava me comunicar com sinais de fumaça, pois depender de orelhão da Telerj era o Sétimo Círculo do Inferno. Livros, xeroxes e mais xeroxes de livros (sim, eu sei. Shhhhh!), muitas vezes quase parecendo o Corcunda de Notredame. Hoje em dia é mais fácil. Quando comecei a trabalhar, não mudou muito o cenário e quando me tornei professor, piorou severamente.

Hoje, é mais fácil. Reduzi drasticamente o peso com o uso do iPad. Tenho um bocado de livros didáticos em PDF (sim, eu sei. Shhhhh!). Tabelas substituídas por aplicativos, mapas etc. Combinado com meu smartphone, minha coluna acendeu uma vela pra Jesus pela graça alcançada. Hoje, é muito mais fácil estudar, o que não implique que os alunos efetivamente estudem, mas as ferramentas estão lá. Dessa forma, visando melhorar ainda mais o aprendizado, o pessoal da Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD) está desenvolvendo aplicativos para o ensino de Ciências, Matemática e Engenharia. Eles iam fazer algo para Filosofia, Pedagogia e Psicologia, mas eles resolveram usar seus esforços para coisas que realmente tenham serventia.

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… E eu levantarei o mundo!

Eu não sou um ludita. Adoro meu computador, meu smartphone, meu tablet, minha TV e até micro-ondas. Vejo o potencial de cada coisa e como elas são tolamente desperdiçadas. É chato dizer "no meu tempo", mas quando você viveu num tempo em que o auge do conhecimento era ter uma coleção da Barsa ou da Conhecer (e todos o olhavam com respeito e inveja por causa disso), há uma tendência maior a dar valor ao que não tínhamos em nossa época; e mesmo assim fazíamos nossas maravilhas.

Ainda assim não gosto do atual termo "tecnologia". Ela sempre existiu, sempre no seu tempo. O que vemos de tecnológico hoje, será brincadeirinha de bebês daqui a alguns anos. O que não muda é o fascínio em como os antigos resolveram muitos problemas. Um deles era Arquimedes, o homem que disse que se lhe dessem um ponto fixo no espaço, ele levantaria a Terra.

Levantaria mesmo? É o que o Livro dos Porquês analisará agora.

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Bibliotecários, estacas e um mundo ao seu alcance

Eu sempre gostei de Ciência. Era a minha matéria favorita no colégio, ao lado de Matemática. A Ciência sempre buscou (e encontrou) respostas para todas as nossas perguntas. Claro, estamos falando de perguntas com lógica e não besteiras como "o que estou fazendo aqui?". A resposta para isso é simples: Lendo o Ceticismo.net, ora bolas!

Tento trazer para meus alunos um pouco da curiosidade que eu tinha quando criança. Com as professoras que eu tento capacitar, já desisti, pois é caso perdido. Mas a criança é curiosa e investigativa. Ela não tem medo de perguntar coisas, mesmo que sejam idiotas, porque não existe pergunta idiota quando ela é baseada na curiosidade, no querer aprender. E a curiosidade é a mãe da descoberta. Por isso, não existe um único site, blog, publicação, artigo de divulgação científica etc que não conte uma história. Uma história que relata como uma simples curiosidade mudou o mundo e foi preciso uma única vara de madeira.

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Grandes Nomes da Ciência: Al-Biruni

Um artigo que me deu trabalho e gosto de escrever foi os dos 1001 anos da Ciência Islâmica, onde os entelequituais do Orkut acham que estava errado pois muçulmanos sempre foram terroristas e “sabemos” que a ICAR foi quem construiu universidades na Europa, apesar de eu ter refutado bobagens e embasado todo o texto com fontes. Leitura? Para quê? Mas faltou muita coisa naquele texto, e eu pretendo sanar isso aos poucos (de preferência quando me der vontade). Assim, teremos algo sobre um dos maiores gênios da sabedoria árabe. Seu nome é Al-Biruni e ele simplesmente mostrou o tamanho não só do Império Árabe como de todo o planeta.

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Cientistas descobrem geometria da música

música das esferasA conexão entre música e matemática tem fascinado os estudiosos por séculos. Mais de 2000 anos atrás, Pitágoras descobriu que os agradáveis intervalos musicais podem ser descritos utilizando proporções simples. E a chamada musica universalis, ou música das esferas, emergiu na Idade Média por meio da idéia filosófica de que as proporções nos movimentos dos corpos celestiais – o Sol, a Lua e os planetas – poderiam ser visualizadas na forma de música, inaudível, mas perfeitamente harmoniosa.

Agora, três professores de música – Clifton Callender da Universidade Estadual da Flórida, Ian Quinn da Universidade Yale e Dmitri Tymoczko da Universidade de Princeton – descobriram uma nova forma de analisar e categorizar a música que aproveita a profunda e complexa matemática que eles descobriram imersa na sua estrutura mais interna. Continuar lendo “Cientistas descobrem geometria da música”