Picolé de tardígrado volta a vida depois de 30 anos

Tardígrados são animais muito legais, que sobrevivem em temperaturas infernais e em vácuos colossais. O que eles não são capazes é de escrever com rimazinha babaca, por pura falta do que fazer (CHUPEM, tardígrados!). Algumas dessas gracinhas foram encontradas em plena Antártida. Estavam bem dormindo (se é que estar com metabolismo super-reduzido é “dormir”) e quando foi tirado da geladeira, eles estavam vivinhos da Silva.

Na verdade, eles foram recolhidos lá pelos idos de 1983, congeladões num pedaço de musgo, e quando foram descongelados em 2014, estava lá, vivos, bem e sem dar a menor bola pra nada.

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Dos dias em que havia vida antes de haver oxigênio

Além de água, o que se procura em exoplanetas é a presença de oxigênio. Sua quantidade dirá se o lugar pode abrigar seres vivos ou não. De um modo geral, grande maioria dos seres vivos depende do oxigênio, mas em quantidades mais elevadas, o gás, fortemente oxidante (e oxidação não é necessariamente reação com o oxigênio), pode mandar todos os seres vivos irem pra vala.

O início da vida na Terra era praticamente o início de tudo. Nem mesmo oxigênio tinha na atmosfera em quantidades respeitáveis. Foi a Vida que nos deu o oxigênio para que possamos sobreviver. Até agora, acreditava-se que cianobactérias eram os primeiros organismos fotossintetizantes, mas pesquisadores da Caltech estão trabalhando no que pode ser um antecessor das cianobactérias, enquanto organismos fotossistemáticos.

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