Os tentáculos da pseudociência nas universidades

Há um texto clássico do Widson Porto Reis, dono do finado blog Dragão da Garagem em que ele questiona como era endêmica a presença da Pseudociência nas universidades. A princípio, particulares, mas isso é um show à parte e eu sei como é que funciona lá, já que fui professor de uma (não me orgulho disso, por isso que ralei peito). E como estão nas universidades públicas? Sim, porque o bando de manés adora encher a boca para falar que estuda(ou) numa federal. Isso significa algo? Como anda a ciência no Brasil?

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Tá dodói? Tome água iluminada. Um luxo!

O problema de ser um Senhor Supremo é que temos que trazer ordem e paz ao Universo As pessoas não entendem o papel de salvadores pois, ou acabam pregando-o num pedaço de pau, ou fazem um filme esverdeado com sopa de letrinhas sobre ele. Assim, observo Midgard com certo enfado, pois é impossível que aquele bando de toscos só façam besteira.

Assim, enquanto não contrato Briareu, Côto e Giges, meus fiéis vassalos trazem o que há de esquisito no mundo para ver se eu coloco nos eixos, pois há mais entre o Céu e o reino da Inguinorâmçia do que sonha nossa vã felozofia.

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Instituto do cérebro privilegiando “ciência” de quem não tem cérebro

Eu canso de falar que Ciência no Brasil é brincadeira, mas estava errado. Já está virando caso de manifestação (polícia já pulou fora há tempos!). Mas, claro, manifestante quer ônibus digrátis e não melhor ensino. De qualquer forma, qual país que vivemos? Vivemos num país onde uma comissão aprova proposta que dá poder para igrejas questionarem leis no STF (provavelmente, recebendo comissões), homeopatia é especialidade médica (tem na USP, aquela universidadezinha que vocês adoram lamber a bunda) e núcleo de estudos para anormais, digo, paranormais. Ahm, sim, na Universidade de São Carlos, trata-se paciente com cobertorzinho de led. O que pode piorar?

A piora é o Instituto do Cérebro usar a pseudociência da cromoterapia como meio para a cura de doentes. Show né? E você aí preocupado em vir médicos estrangeiros, como coisa que pode ser pior (sim, pode e não precisamos de gente de fora para isso!)

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