Combinação de remédios ajuda a controlar convulsões graves em crianças

Se eu perguntar para vocês quais as principais ocorrências em crianças que requerem carregar para o hospital, vocês citarão acidentes de vários tipos de natureza. Já em termos de emergência neurológica, possivelmente vocês não saberão, mas efetivamente são as crises epiléticas. As crises epilépticas podem se apresentar ou sob a forma de crise convulsiva (o que chamamos de “ataque epiléptico”) e a crise do tipo “ausência”, que é como se puxassem a tomada da criança e ela desligasse, ficando com o olhar fixo, nem sempre facilmente percebível.

No caso das convulsões, temos um problema seríssimo, pois cerca de 5% das crianças afetadas morrem ou podem escapar com vida, mas com complicações a longo prazo causadas por danos cerebrais. Não, convulsões não são brincadeira.

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Um estetoscópio no cérebro para saber o que você tem na cabeça

No tempo da TV ao vivo, era um problema sério. Tudo tinha que ser resolvido na hora. Até mesmo as novelas eram ao vivo. Conta a Glória Menezes que ela tinha que dizer a fala dela olhando para a câmera, e a câmera ia se afastando. Era uma novela de época, e a Glória com aquele vestidão de direito. O problema é que o suporte da câmera engatou na armação do vestidão e à medida que a câmera ia recuando, a Glória Menezes teve que andar junto, ou ia cair no chão. E era AO VIVO! Já o finado ator Jaime Barcelos, durante um Tele Teatro (ao vivo, claro), numa cena que ele tinha que cair, o fez de mau jeito caiu e se machucou, quebrando a perna. Tiveram que retirá-lo de lá imediatamente. Então, pegaram um mané, o vestiram de médico, ele entrou, colocou o estetoscópio na cabeça do Jaime e vaticinou: “ele morreu, senhora”, removendo o ator dali e levando-o pro hospital.

Imagine se realmente desse para ouvir o que você tem dentro da cabeça. Sim, é bizarro o pensamento que podermos ouvir o que se passa lá dentro, mas nem é bem isso… quer dizer, até é, mas não no sentido de ouvir o que você anda pensando (nem queremos nos escandalizar tanto). Pesquisadores estão estudando as potencialidades de um estetoscópio cerebral. Ele não é como um estetoscópio per se, mas sim um algoritmo que traduz a atividade elétrica do cérebro em sons. E esses sons são traduzidos em ondas numa tela de comutador e podemos analisá-las. Mas calma, o artigo ainda não acabou!

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