
Este é um artigo delicioso para imprimir, amarrar numa pedra e atirar pela janela do Departamento de Filosofia de uma universidade. Afinal, quando acaba a vida, acaba tudo inerente a ela, inclusive nossos crimes? Bem, é o que Benjamin Schreiber argumenta. Ele foi condenado à prisão perpétua depois de ter espancado um homem até a morte com o cabo de uma picareta em 1996. Problema que ele morreu na prisão. Acabou a pena, certo?
Problema que reviveram ele. E aí?
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Os investigadores olham a cena. Algo está errado. Eles se detêm nos detalhes. Sim, algo está muito estranho. Sim, a vítima se matou, é o que tudo indica… mas tem algo errado! Por que alguém que cometeria suicídio teria feito um bolo pouco antes? Não, não faz sentido. Os investigadores chegaram à conclusão: assassinato. A perpetradora foi uma senhora, uma senhora de olhos doces e rechonchudinha como a Dona Benta. Uma senhora que cometeu vários assassinatos de todos os tipos, desde facadas até tiros, envenenamento, enforcamento e asfixia.
Muitas pessoas são notadamente ruins. Outras são loucas, mesmo. De minha parte, poderia arrastar ambos pro mesmo lugar, escuro, úmido e fétido, de preferência jogando a chave fora. Um bom exemplo disso foi o que aconteceu na Flórida, ou melhor, o que ia acontecer se não tivessem descobertos a tempo: duas garotas (loucas ou psicopatas) resolveram que seria uma boa ideia atrair colegas de colégio no banheiro e matar geral, para depois beber o sangue deles.
A sanidade parece algo que está se tornando raro por aí. Isso se nunca foi. Um simples giro pelo mundo e vemos as maiores loucuras, bizarrices, imbecilidades e tosqueiras que o ser humano consegue cometer. Que o diga a polícia do estado norte-americano do Texas, onde uma mãe pra lá de louca achou que estava em algum filme do Shyamalan, começou a ouvir “vozes” e, por uma ordem que a estúpida achou vir do Diabo, matou o próprio bebê, decapitando-o.