
O mundo é legal, mas seria mais legal se tivéssemos mais informações sobre todas as espécies que viveram ao longo desses 3 bilhões de anos. Infelizmente, não sabemos quais foram as espécies que viveram e morreram ao longo dos éons. Só uma ridícula parcela deixou evidência fóssil, seja através de impressão em rochas, permineralização ou preso em âmbar. Lembrou de Jurassic Park? É mais ou menos aquilo, fora a parte de clonar dinos.
O âmbar é uma secreção proveniente de antigos arbustos, sendo uma matéria viscosa, ou seja, é o que chamamos de “resina”. Praticamente, esta substância age como “antibiótico” para a planta, pois previne a invasão de bactérias e insetos na madeira. Com o passar do tempo, esta resina se polimetriza, tornando-se rígida, e se algum inseto ficou preso nela, já era, ficou para a posteridade, como esse foto aí de cima, que é uma parte morfológica de uma aranha de 99 milhões de anos.

Em 2011, um fóssil de uma imensa aranha foi encontrada. Era algo feio, peçonhento e devia feder quanto estava viva. Ela recebeu o nome de Nephila jurassica, já que ela foi datada do período jurássico e era da família Nephilidade. Essa tristeza, provavelmente filhote da Laracna, foi encontrada na província de Daohugou, China. Infelizmente, não tem pra vender na Deal Extreme.