Você não é o melhor que a Seleção Natural pôde fazer, porque Seleção Natural não está nem aí para “perfeições”. Tudo bem que humanos constroem cidades, países, civilizações, armas atômicas capazes de mandar todos os anteriores pelos ares. Ainda assim nosso corpo é cheio de problemas, como sermos incapazes de enxergar em ultravioleta e infra-vermelho, não respiramos debaixo d’água e nossos sistema de cicatrização é bem legal, mas perder um braço não deixa ninguém feliz.
Há muitos, muitos, muuuuuuuuuuuuuitos anos, nossos ancestrais não tinham esse problema. Eles eram capazes de regeneração, ou seja, se cortassem um membro fora (esse inclusive), nascia outro no lugar. Hoje, só alguns animais, como os platelmintos (bem inferiores, por sinal) salamandras e axolotle possuem capacidade de regeneraçao. Mas por quê? Onde nossos ancestrais perderam esta capacidade?
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Quanto mais superior o ser vivo, menos capacidades legais ele tem. Salamandras, por exemplo, têm capacidade de regeneração, enquanto que as lagartixas apenas regeneram (e mal) suas caudas. No caso dos mamíferos, se perder um pedaço, já era! A não ser se você for um ratinho africano; nesse caso, você poderá ter alguma possibilidade de conseguir se regenerar.
Os malvados cientistas da Universidad Nacional Autónoma de Mexico (UNAM) – insensíveis, horrendos e capazes de atos hediondos à guiza de ampliar o conhecimento humano e melhorar a vida das pessoas – estão estudando a capacidade regenerativa de um anfíbio chamado Axolotle (Ambystoma mexicanum), que possui 3 pares de brânquias externas e possui uma das maiores capacidades regenerativas no reino animal, podendo regenerar extremidades completas do corpo até pedaços de cérebro. Ele só não possui esqueleto de adamantium (ainda).