
O cientista olha com curiosidade para a peça. É um tubo, na verdade, e em seu interior está uma substância raríssima, cara e em pequeníssima quantidade. Quantos milhares ou milhões de dólares aquilo valeria? ele não sabia dizer, mas barata, com certeza, ela não era. O homem sabia do poder das reações químicas, mas ele não sabia o que se sucedia dentro do tubo. O tempo corria e o homem leva o pequeno tubo perto do rosto, o que qualquer químico consciente jamais faria, mas a curiosidade venceu o cuidado e o pior que poderia acontecer com o tubo aconteceu: ele estourou, e com isso o homem sente o horrível sabor da morte sob a forma de uma substância que seria considerada letal.
O homem era Donald Mastick, e ele acabara de engolir uma amostra de plutônio. Continuar lendo “A história do homem que comeu plutônio”


Dizem os relatos apócrifos que plutônio era tranquilamente comercializado em farmácias lá pela década de 80. Infelizmente, quando eu era menininho cabeçudinho lá em Barbacena, essas mudernidades não existiam, não, sinhô. A saber, o plutônio que nós usamos nas usinas, armas e máquinas do tempo é totalmente artificial, tendo sua tecnologia de produção desenvolvida durante o Projeto Manhattan, mas inicialmente, não havia tecnologia suficiente para se fazer uma bomba com o Pluto-do-Mal, preferindo-se usar urânio, mesmo. Só com a fatman, pôde-se usar Plutônio-239. Deu no que deu.