Os Horrores da Ilha da Morte

O sol se levanta e lança a sua causticante luz dourada por sobre a ilha. Seria mais um dia lindo e brilhante em qualquer ilha, mas não aquela. Ali não é um lugar comum, pois, há segredos escondidos em cada canto, embaixo de cada pedra, em cada reentrância, onde o mal parece espreitar, sussurrando coisas horrendas e inaudíveis, em que você apenas sente um horror crescente sem saber o motivo, embora o inconsciente berre aos seus ouvidos que o seu lugar não é ali. O ar é pesado, a respiração é cada vez mais difícil e se você tivesse permissão de estar ali, não faria uso dessa permissão por muito tempo, pois, com certeza, sairia dali correndo, com o bom senso comandando suas ações, mesmo que a parte consciente indague o porquê desta sensação.

Existem lugares sinistros, tão sinistros que fariam Stephen King ter pesadelos. Alguns lugares, há muito abandonados, parecem transpirar o mal em cada canto. Um desses lugares é uma ilha isolada na Lagoa de Veneza: a Ilha Poveglia. Continuar lendo “Os Horrores da Ilha da Morte”

Pesquisadores caçam o esconderijo da Peste Negra

A Peste Negra é uma demonstração do que Evolução Biológica associada à falta de saneamento básico e estupidez humana acarreta em uma perda considerável de vidas. Foi assim no caso da Praga de Justiniano, no século VI da Era Comum, em que a Yersinia pestis, a bactéria do mal, se espalhou por causa de ratos, e estes se espalhavam por causa de um saneamento básico inexistente e porque um bando de idiotas matou o predador dos ratos. Mesmo porque, gatos são animais satânicos, matem todos e deixemos que Jesus entre em nossos corações, enquanto se morre de forma horrível.

O genoma da Y. pestis já foi sequenciado, mas ainda falta saber umas coisinhas. A peste Negra do século XIV matou entre 30 e 50% da população europeia em 5 anos. Só que não ficou por aí. Não foi um caso isolado. Essa safada desta bactéria ressurgiu em toda a Europa nos séculos seguintes, mandando grande quantidade de pessoas pra vala. As perguntas que surgem são Onde e como os surtos começaram? Onde esta bactéria fidamãe se esconde? Como podemos prevenir que ela reapareça?

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Desvendando os segredos da Praga de Justiniano

O sinistro poder está à espreita. O poder que não tem paixão alguma, amor ou simples complacência. Durante o reinado do imperador Justiniano, (entre 541 e 542 da Era Comum), uma verdadeira praga assolou todo o império romano oriental. O número de mortes, de acordo com o relato de Procópio de Cesareia, chegou a 10 mil pessoas e 10 mil pessoas já é muita gente hoje, ainda mais no século VI. Ela teria começado em Pelusium, perto de Suez, no Egito.

Hoje, cientistas tentam entender o que aconteceu, por que aconteceu e se pode acontecer de novo.

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