
O marketing corporativo vive numa corda bamba fascinante entre o genial e o catastrófico. De um lado, temos campanhas lendárias que definem décadas, como o “1984” da Apple ou a família Volkswagen dos anos 60, que transformaram produtos em ícones culturais. Do outro extremo, encontramos desastres épicos que se tornam estudos de caso sobre como não fazer propaganda. Como foi o caso da Jaguar e sua propaganda… esquisita e que envelheceu pior que leite no sol.
Entre esses dois extremos existe um território pantanoso onde habita a grande maioria das campanhas publicitárias: as promoções. Elas não deveriam ser problemáticas, mas aí entra em cena executivos ambiciosos decidem que ser esquecível não é uma opção. Quando departamentos de marketing começam a flerte com o extraordinário sem consultar adequadamente o jurídico, quando a criatividade atropela o bom senso, e quando uma simples campanha promocional se transforma numa bomba-relógio legal esperando para explodir na cara da empresa. E isso acarreta uma promoção em que você poderia ter um avião de guerra. Continuar lendo “Quando a Pepsi prometeu dar um avião de combate em troca de tampinhas (ou quase isso)”


Uma das coisas que as pessoas pouco sabem (mas se perguntar sobre BBB, estão antenadíssimas) é que o Brasil tem uma das melhores leis de vigilância sanitária do mundo. A ANVISA, na medida do possível de um órgão do governo, bate em cima de tudo, desde frigorífico vagabundo até a situação de medicamentos. Se você acreditou naqueles manés da fosfoetanolamina, saiba que a ANVISA não cai nessa de liberar remédio a torto e a direito, como foi o caso da suspensão da importação do remédio Cassodex, já que sua linha de produção não é exclusiva. Imaginem com a Big Pharma controlando pesadamente a ANVISA, o que ela não faria se tivesse livre dos capitalistas opressores.