Imagine-se viajando por longo tempo pelo mar, indo de porto em porto. Bem, esta é a vida de uma tripulação de navios de carga. O mar aberto, cruzando vários oceanos, diferentes portos, enfrentando climas muito diferentes, tempestades, noites enluaradas, tempestades elétricas, diversos nascer e pôr do Sol, a lua cheia iluminando tudo. Um quê de aventura, de magia, de solidão, de mistério, de excitamento, de tédio. Um pouco do que nossos antepassados passaram ao desbravar rotas nunca antes imaginadas. Continuar lendo “Navegar é preciso. Registrar em vídeo mais ainda”
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Belyanas: os imensos navios que não eram bem navios
Eu gosto da Rússia pelo seu pragmatismo e exagero, muitas das vezes justificado. O modo russo de ser acaba nos fazendo olhar para eles e perguntar-nos “mas como é que pode?”. São russos, você não pergunta. Um exemplo disso são as belyanas, em russo: беляна. Esta palavra deriva do termo belyi (белый) que significa “branco”. Eram imensos navios construídos para transportar madeira. Continuar lendo “Belyanas: os imensos navios que não eram bem navios”
Por que navios flutuam?
As perguntas mais simples são as mais complicadas, pois muitas vezes desafiam nossos sentidos. Eu vivo dizendo isso e não me cansarei de dizer. Vemos o mundo e tentamos entendê-lo, mas nossos olhos pregam peças na gente e o cérebro muitas vezes se recusa a aceitar a informação.
Muitas coisas são magníficas de se ver. Eu, por exemplo, adoro ver petroleiros e transatlânticos. Eles são um triunfo de nossa engenharia e engenhosidade. Mas algo no cérebro sussurra que não está certo. Sendo o navio (e chamaremos de "navio" qualquer embarcação marítima de grande porte) feito de aço, a pergunta que soa em nossos ouvidos é: "Como aquela bagaça flutua?" E a resposta do Mestre é "Procurai no Livro dos Porquês".
A vontade, o pensamento, isso é Poder! Acorde a minha mente para o grande saber!
Grandes Nomes da Ciência: Geoffrey Pyke
Algumas pessoas são ímpares. Difícil rotulá-las como cientistas, mas sem poder dizer que eram perfeitos idiotas, mesmo quando suas ideias causem estranheza em determinado momento, seja vista como funcional em certo momento e abandonado já fim da implementação. Uma figura pitoresca desse calibre foi Geoffrey Pyke, o intelectual que idealizou novos materiais de construção, novas técnicas, novos veículos e, pasmem, um porta-aviões totalmente de gelo!
A história do mineral que guiou os Vikings
Vikings são um dos povos que mais desperta curiosidade. Desde seus rituais sangrentos durante uma cerimônia fúnebre, segundo o mentiroso Heródoto (o qual pode ter relatado muitas coisas, mas também inventou um monte de besteiras, além de colocar deuses e divindades no meio de acontecimentos que ele sequer presenciou), até o proverbial – e igualmente fantasioso – capacete com chifres, os vikings sempre despertaram mais que a curiosidade, mas até mesmo sensos nacionalistas, chegando ao ponto de servirem de inspiração para Himler, que usou a Siegesrune dupla como símbolo da infame Schutzstaffel, conhecida e temida pela sua sigla: SS.
Como eles estavam já navegando por aí uns 900 anos antes de idiotas resolverem ter a "brilhante" ideia de exterminar a metade do mundo (e muito provavelmente escravizar a outra metade), os vikings não podem ser culpados disso e quase mil anos depois, ainda estamos tentando entender como aquele pessoal se aventurava no mar com um barco que não oferecia grande abrigo, além de suas técnicas de navegação.
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