Grandes homens criam o menor marca-passo do mundo

Diariamente, várias pessoas possuem um pequeno dispositivo em seus peitos: um marca-passo, usado para regular a frequência cardíaca do paciente, cujo coração meio que “esquece” de bater (é uma licença poética, não encham o saco). Desenvolvido em 1958 pelo cirurgião cardíaco sueco Åke Senning, o primeiro marca-passo apresentava dimensões notavelmente grandes (em comparação aos modelos atuais); ele possuía um diâmetro de 55 milímetros e pesava de 60 gramas. A energia provinha de uma bateria primárias poderiam ter sido usados. As células de Ruben-Mallory com zinco como ânodo e óxido de mercúrio como despolarizador. Mais tarde, foram trocadas por baterias de níquel-cádmio.

Agora, temos modelos muito mais leves, e uma recente pesquisa apresentou um marca-passo incrivelmente pequeno e biodegradável, e ele será voltado para criancinhas. Continuar lendo “Grandes homens criam o menor marca-passo do mundo”

Quer carregar seu marca-passo? Deixe seu coração bater

Eu gosto muitos dos meus órgãos. Todos eles. Do piano, nem tanto. O coração, diferente dos rins e pulmões, não vem em duplicata. Parou, ferrou! E quando pára, dá muito ruim (mas não tão ruim quanto o acordo ortográfico, que eu resolvi ignorar). Massagem cardíaca é bom, excelente, mas o melhor mesmo é o coração estar batendo direito, no ritmo certo. Quem concordava com isso era o médico John Alexander MacWilliam, que em 1889 publicou no British Medical Journal suas experiências na aplicação de um impulso elétrico diretamente a um coração humano em assistolia. O procedimento chocante causou uma contração ventricular e o coração voltou a bater, deixando todos eletrizados. A imagem que vocês veem acima é a de um dos primeiros marca-passos comerciais. Sim, era um trambolhão que o paciente carregava (nos braços, claro, com os sensores entrando no peito).

Hoje, temos aparelhos bem menores e mais eficientes, como este da direita. Leve e mais confortável. Uma maravilha, certo? Pois é, marca-passos sao ótimos, mas têm um sério problema: baterias.

Como ainda não inventaram nada capaz de violar as Leis da Termodinâmica so porque você é bonito, aparelhos precisam funcionar por energia que lhes é cedida. Mas e se o próprio corpo pudesse fornecer esta energia de alguma forma?

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O que se faz com seus implantes depois que você morre?

Morte nunca é agradável. Salvo se for de algum rato, barata ou van que corta o seu carro, vindo pelo acostamento. Normalmente, a família fica com a cabeça cheia e, com isso, acaba-se esquecendo uma coisa: e se o falecido(a) tinha uma prótese w/ou implante médico? O que se faz com eles?

Se formos pensar bem, é uma pergunta intrigante. São milhões de peças como próteses de membros como braços e pernas, silicone para os seios, marca-passos e até dente postiço. Parafusos, pedaços de titânio para substituir ossos etc. Para onde vai tudo isso depois que a gente morre? Para o caixão? Algumas modelos que tem por aí, depois que morrerem, virarão uma poça de silicone.

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