Sobre o chão encerado um reflexo espelha a realidade. O ruído de sapatos e ouvido no chão de parquet Klok Klok Klok Klok. O dono dos passos para, olha de um lado, olha pro outro, ergue uma sobrancelha. Os olhos claros, se por serem azuis ou catarata mesmo, perscrutam o vazio silencioso do salão. Os passos recomeçam Klok Klok Klok Klok. As pernas cambaleantes e a barriga protuberante se destacavam na aparência majestosa como a de um camelô na Central, com garbo e elegância de um limpador de para-brisa de sinal. Continuar lendo “Segredos maçônicos”