
Os médicos não têm tempo a perder. Dois mil anos de Ciência Médica estão girando com velocidade absurda, pois, é uma questão que minutos farão a diferença contra 3 bilhões de anos de Evolução Biológica. O ponteiro caminha inexorável, uma enfermeira corre pelo corredor levando um pacote. Aquele simples pacote será a diferença entre vida e morte, júbilo e desespero, triunfo e derrota. O passo se acelera, a enfermeira não pode esmorecer. Ela entra no centro cirúrgico e a magia da vida se mantém, e lutando contra o inimigo invisível, os médicos fazem aquilo para o qual foram treinados a fazer: olhar fundo nos olhos do único deus que existe, que é Morte, e dizer “Hoje, não”.
Aquele pacote era uma bolsa de sangue. O sangue de James Harrisson. Continuar lendo “Grandes Nomes da Ciência: James Harrisson”

Como pode coisas minúsculas influenciar tanto assim o nosso conhecimento? Como pode um simples detalhe como uma casquinha mudar o rumo da Ciência? Como pode um peixe vivo viver fora da bacia? Tirando a última pergunta, as perguntas remetem em como a Ciência flui e novas descobertas, apesar de ridiculamente sem sentido, respondem grandes questões e abrem a porta para mistérios escondidos. Antes que dois britânicos roubassem a pesquisa de Lise Meltner, um certo monge havia descoberto o princípio de como somos o que somos, de como nossas características são que nossos pais permitiram que fosse.