Medição de Neutrinos: Vocês estão fazendo errado

Eu tenho um lado sádico (Não! Sério??). Não consigo parar de rir depois de ter lido uma notícia. Eu já tinha criticado  aquela história do neutrino ligeirinho, citando o dr. Ronald van Elburg, onde ele dizia que aquela baboseira de neutrinos viajando mais rápido que a luz estava errada. Ele mesmo criticou o sistema de medição e o mais curioso é que a experiência que comprovou a velocidade warp dos neutrinos (não que velocidade warp seja viajar mais rápido que a luz e sim "dobrar" o Universo) usou os mesmos critérios de medição. Assim não dá, assim não pode (™Cardoso, Fernando Henrique). Agora, depois que todo mundo festejou bastante como Einstein fora aniquilado por cientistas do século XXI, verei um monte de gente com o rabinho entre as pernas fingindo que não viram a notícia que — é, pois é — pelo visto Einstein não estava errado e realmente houve problemas na medição (uma risada com sotaque alemão flui pelo éter, nos assombrando).

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O caso dos neutrinos rápidos comprova: EINSTEIN RULEZ!

Foi um alvoroço! A notícia que neutrinos podiam ser mais rápidos que a luz fez a festa entre pseudoveículos de informação (aka jornais). Um monte de idiotas decretou a morte das teorias de Einstein, só faltando dizer que o tio querido de todos os cientistas devia estar com outro alemão chacoalhando a mente dele: Alzheimer. Só que a realidade da Física é muito sutil e não se deixa ser conhecida facilmente. Heinsenberg coloca a mão na testa e diz "Dummkopfs!" . Mas, afinal, o que pode ter acontecido? Simples, Einstein estava certo quando os manés tentavam provar que ele estava errado e a própria teoria de Einstein é a base que usaram para tentar provar que ele estava errado. Dafuq is that?

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Cognição espacial dos macacos

Com base em dados de observação naturalística, um estudo do Instituto de Psicologia e do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os macacos-prego (Cebus nigritus), além do mecanismo de orientação egocêntrico, podem se utilizar de um sistema de orientação alocêntrico – lembrando a capacidade cognitiva dos seres humanos – para a busca de alimentos na mata atlântica.

O trabalho investigou os mecanismos de orientação utilizados por uma população de animais que vivem no Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), no município de São Miguel Arcanjo, interior paulista. O parque é vinculado ao Instituto Florestal do Estado de São Paulo. Continuar lendo “Cognição espacial dos macacos”