Eu não sou um ludita. Adoro meu computador, meu smartphone, meu tablet, minha TV e até micro-ondas. Vejo o potencial de cada coisa e como elas são tolamente desperdiçadas. É chato dizer "no meu tempo", mas quando você viveu num tempo em que o auge do conhecimento era ter uma coleção da Barsa ou da Conhecer (e todos o olhavam com respeito e inveja por causa disso), há uma tendência maior a dar valor ao que não tínhamos em nossa época; e mesmo assim fazíamos nossas maravilhas.
Ainda assim não gosto do atual termo "tecnologia". Ela sempre existiu, sempre no seu tempo. O que vemos de tecnológico hoje, será brincadeirinha de bebês daqui a alguns anos. O que não muda é o fascínio em como os antigos resolveram muitos problemas. Um deles era Arquimedes, o homem que disse que se lhe dessem um ponto fixo no espaço, ele levantaria a Terra.
Levantaria mesmo? É o que o Livro dos Porquês analisará agora.