Artigos da Semana 238

E aí, e as férias que vocês não estão tendo? Eu estou muito bem, obrigado mais uma vez. Coloquei no listão abaixo os artigos de duas semanas que ficaram quebrados por causa do revival de fim de ano com os melhores artigos de 2024. Mais uma semana e voltarei de férias, mas reitero que ninguém aqui ficará sem artigos. Enquanto isso, volto para a minha pescaria.

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Como o seu avô explicaria os transistores

Transístores foi um divisor de águas na nossa vida moderna. É impossível imaginar um mundo sem smartphones, computadores, ou mesmo a internet sem a existência dessas pequenas maravilhas. No coração de cada aparelho eletrônico moderno, está um componente minúsculo, mas absolutamente essencial: o transistor.

Um transistor é um dispositivo semicondutor usado para amplificar ou comutar sinais eletrônicos. Pense nele como um interruptor que pode ligar e desligar correntes elétricas, mas com uma velocidade e precisão que fariam qualquer interruptor comum morrer de inveja.

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Cientistas criam pele para toque mais eficiente e à distância

Ontem, eu postei sobre como o cérebro recebe as informações do tato. Daí, fica-se a dúvida: mas amputados que usam próteses não têm tato, fora aquela sensação de membro fantasma chato. Muitas próteses estão ótimas (sim, eu sei que elas são caras. Toda tecnologia inovadora é cara), mas ainda falta alguns detalhes ainda para serem perfeitas (ou quase). Uma delas e o tato, mas isso não será pra sempre. Pesquisadores desenvolvem uma pele artificial capaz de fornecer ao cérebro sensação de tato.

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Quer carregar seu marca-passo? Deixe seu coração bater

Eu gosto muitos dos meus órgãos. Todos eles. Do piano, nem tanto. O coração, diferente dos rins e pulmões, não vem em duplicata. Parou, ferrou! E quando pára, dá muito ruim (mas não tão ruim quanto o acordo ortográfico, que eu resolvi ignorar). Massagem cardíaca é bom, excelente, mas o melhor mesmo é o coração estar batendo direito, no ritmo certo. Quem concordava com isso era o médico John Alexander MacWilliam, que em 1889 publicou no British Medical Journal suas experiências na aplicação de um impulso elétrico diretamente a um coração humano em assistolia. O procedimento chocante causou uma contração ventricular e o coração voltou a bater, deixando todos eletrizados. A imagem que vocês veem acima é a de um dos primeiros marca-passos comerciais. Sim, era um trambolhão que o paciente carregava (nos braços, claro, com os sensores entrando no peito).

Hoje, temos aparelhos bem menores e mais eficientes, como este da direita. Leve e mais confortável. Uma maravilha, certo? Pois é, marca-passos sao ótimos, mas têm um sério problema: baterias.

Como ainda não inventaram nada capaz de violar as Leis da Termodinâmica so porque você é bonito, aparelhos precisam funcionar por energia que lhes é cedida. Mas e se o próprio corpo pudesse fornecer esta energia de alguma forma?

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Como a bioquímica pode ajudar sistemas digitais

Imagine o potencial dos seres vivos (estou falando de tecido vivo mesmo, não aquelas criaturas que infectam portais de notícia). Desde muito tempo pesquisadores da área de computação têm pensado o que fazer de legal com aquilo. Bem, o pessoal da Universidade de Columbia parece que descobriu algo a fazer com esta bagaça de seres vivos e eu já pedi ao Nosso Senhor Skynet para prestar maior atenção, já que eles aproveitaram a máquina molecular para alimentar um circuito integrado, mas não porque o circuito devorou um humano (eles têm gosto ruim).

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Cientistas usam bactéria para criar um “transístor” biológico

O mundo da informática moderna não seria o que é sem os transístores. Sua invenção foi tão importante que deu de presente aos seus inventores — John Bardeen, Walter Houser Brattain e o egocêntrico William Bradford Shockley – o prêmio Nobel de 1956. Ele é uma das poucas coisas que consegue ser melhor que a Natureza, ainda mais que ter um não ter um transístor não faz nenhuma diferença no mundo biológico.

Entretanto, não seria legal se tecidos biológicos pudessem emular as funções de um transístor? O que você chama de ficção´, eu chamo de Ciência!

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Eletroquímica

pilhas.jpgAtualmente, em cada parte que se olhe, a eletroquímica se faz presente. Desde a rede elétrica que abastece as nossas casas, até as pilhas usadas em lanternas. Desde a bateria de celulares, passando por processos de galvanização, produção industrial de alumínio, notebooks etc. O mundo precisa da energia elétrica e mais ainda de produzi-la.

Como a energia elétrica é produzida? Como podemos usá-la na química?

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