O deserto de Karoo e sua enigmática paisagem

O Deserto de Karoo, ou Carru, é uma região semi-desértica que fica no sul da África do Sul. Dados os céus muito limpos, longe de poluição luminosa, são excelentes para observação astronômica, como o Observatório SKA (Square Kilometre Array), um radiotelescópio recém-inaugurado com 197 antenas de 15 metros de diâmetro cada, o SARAO (South African Radio Astronomy Observatory) e o Starry Karoo, um observatório dos sonhos de Thierry Payet, um astrônomo amador francês. Localizado em Sutherland.

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No duelo de luzes, a artificial sempre ganha

Quando você viu o céu coalhado de estrelas da última vez? Era no centro de alguma capital? Pois, é. Tá difícil ver as estrelas fora o nosso Sol. A iluminação artificial das cidades faz com que as pobres estrelas tenham p seu brilho ofuscado. Astrônomos medem de um a nove, na escala de Bortle, o quanto a iluminação artificial atrapalha a visão do céu noturno; e este vídeo feito em 2016, rodado principalmente na Califórnia por Sriram Murali, percorre todos os níveis da escala, mostrando como a visão do Cosmos fica melhor em áreas menos poluídas pela luz.

Eu ainda quero ver o céu estrelado novamente, mas sei que, para isso, terei que ir bem para o interior, pois somos reféns de nosso próprio desenvolvimento tecnológico. Continuar lendo “No duelo de luzes, a artificial sempre ganha”

As maravilhosas noites celestiais ao redor do mundo

Eu gosto de timelapses do céu noturno. Na verdade, eu gosto de todos os timelapses, mas os do céu à noite são especiais, pois mostra um céu que eu não consigo ver de casa. Um céu cm estrelas e a espinha dorsal da Via Láctea se movendo pelo céu (sim, eu sei).É uma impressão mágica, tão mágico quanto tudo o que está fora do nosso campo de visão.

A grande poluição luminosa obscurece o brilho frio das estrelas de forma injusta e ficamos incapazes de testemunhar essa grandiosidade. Por isso, timelapses como o que você verá a seguir é tão precioso. Nos faz viajar e desejar estar nesses lugares, sentindo-nos tristes por não estar lá, mas grandiosos por termos tecnologia para podermos vê-los mesmo assim.

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Os nuvens brilhantes que pairam sobre o negrume da terra

Eu gosto de nuvens. De todos os tipos! Como simples vapor d’água condensado em altitudes superiores podem ser fantásticas? Assumindo diferentes formas, é claro. Elas nunca são as mesmas, nunca parecem iguais, mesmo quando estão enquadradas no mesmo tipo. O vento, a umidade, o fluxo de ar ascendente, o ângulo da luz que bate nelas… tudo faz com que cada nuvem seja mágica, única.

Uma das nuvens que eu mais gosto são as nuvens noctilucentes. São nuvens interessantes, pois enquanto está de noite aqui em baixo, ainda é dia lá em cima por efeitos de geometria e óptica.

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Eppur si muove: A Terra que não está parada

Vocês sempre podem contar com vídeos em Time Lapse. Eu os adoro e sempre que possível postarei aqui. Ele mostra lugares que muitos de nos não iremos, numa faixa de tempo que escapa a nossa percepção. Não estamos preparados para o muito lento e o muito rápido.

Normalmente, as fotos são com um plano fixo, com o céu se desvelando por cima, num imenso balé cósmico, embora saibamos que não é bem assim. Nós que estamos bailando pelo Cosmos. Então, não seria mais lógico que nos time lapse a Terra é que estivesse se movendo?

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Escurecimento global

dark_skyCéu azul? Nem tanto. Pelo menos não como costumava ser há apenas três décadas, segundo pesquisa publicada nesta sexta-feira (13/3) pela revista Science. O estudo, feito por pesquisadores das universidades de Maryland e do Texas, nos Estados Unidos, analisou dados de concentrações de aerossóis desde 1973 e apontou que a visibilidade sobre os continentes tem caído seguidamente.

Aerossóis são partículas sólidas ou líquidas em suspensão na atmosfera, que podem ser, por exemplo, fuligem, poeira e partículas de dióxido de enxofre. Ou seja, poluição, principalmente derivada da queima de combustíveis fósseis.

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Escurecimento global

Céu azul? Nem tanto. Pelo menos não como costumava ser há apenas três décadas, segundo pesquisa publicada nesta sexta-feira (13/3) pela revista Science. O estudo, feito por pesquisadores das universidades de Maryland e do Texas, nos Estados Unidos, analisou dados de concentrações de aerossóis desde 1973 e apontou que a visibilidade sobre os continentes tem caído seguidamente. Vocês podem ler o resumo AQUI.

Aerossóis são partículas sólidas ou líquidas em suspensão na atmosfera, que podem ser, por exemplo, fuligem, poeira e partículas de dióxido de enxofre. Ou seja, poluição, principalmente derivada da queima de combustíveis fósseis. Continuar lendo “Escurecimento global”