Cidade indiana acha que bebida, cigarro e calcinha vão deixar entidade mágica tristinha

Nada como um bom plano urbanístico temperado com fé e abstinência. A cidade sagrada de Ayodhya fica no nosso velho amigo, o meu estado indiano favorito: Uttar Pradesh. Problema é que.. veja bem, é sagrada e tal. Daí o que a governança fez? Decidiram finalmente resolver seus grandes dilemas existenciais: o pecado está no kebab. A prefeitura, numa crise espiritual tão profunda quanto seletiva, decidiu que vender carne e bebida ao longo da Ram Path – a estrada que leva ao Templo de Ram (não o Mola) – é uma ofensa gravíssima à santidade local. Afinal, nada desrespeita mais a divindade do que um frango grelhado com uma cervejinha gelada a três quarteirões da fé. Continuar lendo “Cidade indiana acha que bebida, cigarro e calcinha vão deixar entidade mágica tristinha”

Quando sacos de alimentos ajudaram a aquecer corpos e corações

Eu fui a uma loja de roupas hoje. Tinha de todo tipo: as modernas dry-fit, as de poliéster com algodão, as de algodão puro. Uma miríade de roupas de todo tipo de preço (obviamente, não sou de frequentar lojas que cobram caríssimo. Então, em algum momento eu fiquei pensando como era a vida há 100 anos. Você estudou (ou, pelo menos, seu professor tentou ensinar) que em 1929 foi o estopim da Grande Depressão. Não entrarei em detalhes sobre isso. Mas uma coisa eu sei: comprar roupas naquela época era difícil, como tudo naquela época era difícil. Continuar lendo “Quando sacos de alimentos ajudaram a aquecer corpos e corações”

São Paulo coloca limites nas drogas

Todo mundo pensa qual é o limite das piadas pesadas. Bem, o limite eu não sei, mas das drogas-drogas, eu sei. E isso graças ao sistema judicial paulistense. Os meganhas colocadores de purê em cachorro-quente passam maus bocados porque ao apreenderem toneladas de drogas em operações contra o tráfico, uma pessoa normal (aquelas que sabem que se deve temperar alimentos) pensa: “Ótimo, menos entorpecentes circulando por aí!”, mas aí os paulistenses riem e dizem: NÃO, SENHOR! (isso vale para a parte de temperar alimentos e lidar com volumes de drogas apreendidos). Continuar lendo “São Paulo coloca limites nas drogas”

Mais uma proposta de usar Bíblia nas escolas

Tava demorando a reaparecer estas bobagens de usar Bíblia como ferramenta pedagógica. Não entendo esta tara de fazer isso. Claro, não é para doutrinação religiosa. Não, senhor! De onde tiraram isso? Agora, essa palhaçada volta à baila depois que a Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou na última terça-feira (8/4), em segundo turno, um projeto de lei que coloca a leitura da Bíblia como um recurso paradidático nas escolas públicas e particulares da capital.

Mas não é violação da laicidade do Estado, não, gente. Continuar lendo “Mais uma proposta de usar Bíblia nas escolas”

Artigos da Semana 249

São quase 9 da noite e só agora estou postando o artigo com o que foi postado na semana. É.. est resistindo. Nem mais minhas brincadeiras de primeiro de abril estão gerando papo ou comentário. Estamos no caminho do fim?

Parece. Bem, deem uma olhada para verem o que foi postado na semana. Se é que tem alguém aí.

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A Revolta dos Jornaleiros de 1899

Não, não estou falando dos pseudojornalistas que cobrem celebridade e influencers. Estou falando de jornaleiros, mesmo. Gente que vendia jornal, principalmente crianças. Conhecidos como “newsies”, em inglês (news = notícias), eram em sua maioria crianças com apenas sete ou oito anos de idade, trabalhando para ajudar a sustentar os pais. Eles eram responsáveis pela distribuição dos principais jornais da cidade. De mãos calejadas e vozes estridentes, eles anunciavam as manchetes do dia em esquinas movimentadas, independentemente das condições climáticas ou das horas.

O que poucos imaginavam era que, em julho de 1899, estes pequenos trabalhadores protagonizariam um dos mais significativos movimentos grevistas infanto-juvenis da história americana, desafiando gigantes do jornalismo como William Randolph Hearst e Joseph Pulitzer.

Esta é a história de um dos maiores movimentos lutando por direitos trabalhistas. Continuar lendo “A Revolta dos Jornaleiros de 1899”

Táticas Econômicas Vencedoras: Governo Federal institui tabelamento de preços

Por causa dos sucessivos aumentos nos preços, a equipe econômica do Governo está correndo contra o tempo para colocar ordem no galinheiro. Os preços, como temos visto, têm escalado assustadoramente, e embora as diferentes desculpas de pragas, problemas de produção, aumento do petróleo, do valor do aço e muitas e muitas commodities, o Governo finalmente atuará criando um tabelamento, já que é o tipo de coisa usada antes e, pelo que apontaram, deu muito certo. Continuar lendo “Táticas Econômicas Vencedoras: Governo Federal institui tabelamento de preços”

Artigos da Semana 248

Chegou o fim do mês e quinto dia só na outra semana. Pelo menos as contas estão pagas e aguardando as próximas que não tardam, pois se tem duas certezas na vida é a morte e os boletos. Espero que o segundo chegue primeiro. Enquanto isso, vamos ver o que foi postado na semana!

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Pega no Pikachu e balança, Turquia!

Eu adoro a Turquia, aquela linda terra de paisagens deslumbrantes, kebabs irresistíveis e, agora, protestos que mais parecem algo digno de quebra-pau político no Brasil… ou carnaval, o que é praticamente a mesma coisa. O arranca-rabo está sem precedentes, porque parece que alguém soltou o mod “vâmu zuá” e pessoal está saindo às ruas fantasiados, desde Coringa, até personagem de jogo e… Pikachu?

Ativando o modo “Tá todo mundo louco”, esta é a sua sext… PÉRA! Hoje é quinta-feira! É a sua QUINTA INSANA!

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Quando persas atacaram egípcios com feras demoníacas

Os exércitos estão prontos! Os sons dos tambores de guerra ressoam pelo campo de batalha TUM! TUM! TUM! TUM! TUM! Os clarins cortam como um machado o ar abrasador, inflamado pelo inclemente Sol e a temperatura daqueles que estão lá para aniquilar uns aos outros. TUÓÓÓ-RÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ. Soldados batem com as lanças nos escudos. PÁ! PÁ! PÁ! PÁ! Imprecações são gritadas e elas tomam conta do vale que verá o rubro sangue daqueles que se enfrentarão dali a instantes, e a peleja será de uma violência sem limites tendo como fundo sons de poder. Reis prontos, os arqueiros esticam as cordas e as infantarias flexionam os joelhos, prontos para correr com lanças em punho, enquanto aqueles que conduzem as bigas de guerra irão se chocar numa batalha brutal.

Quando os generais de um dos exércitos vai dar a ordem de ataque, o adversário toma a frente e faz o primeiro movimento, libertando feras selvagens, monstruosas e aterrorizantes. O outro lado fica horrorizado e foge em disparada aterrorizada com a visão horrível e dantesca.

As feras eram… gatos. Continuar lendo “Quando persas atacaram egípcios com feras demoníacas”