A maior serpente de que se tem notícia viveu na Colômbia há cerca de 60 milhões de anos. Com 13 metros de comprimento e mais de uma tonelada, a Titanoboa cerrejonensis deixa no chinelo a sucuri brasileira, que pode passar de 7 metros. Os fósseis dessa espécie ajudam a entender a temperatura dos trópicos durante o Paleoceno e servem de alerta para os impactos do aquecimento global.
Os fósseis da serpente foram encontrados por um grupo internacional de cientistas numa expedição à mina de Cerrejón, no nordeste da Colômbia. Junto aos ossos da Titanoboa foram encontrados também fósseis de tartarugas gigantes e crocodilos, possíveis presas da serpente. A análise dos fósseis foi publicada na edição desta semana da revista Nature. Continuar lendo “Cobra de 13 metros da Colômbia ajuda a entender temperatura dos trópicos há 60 milhões de anos no passado”
