No planeta Aurora, Jander Panell é assassinado. Para investigar o caso, o detetive Elijah Baley precisa entender todo os fatos e o principal é: Quem iria querer matar um robô? Aí começa a trama do livro Robôs do Amanhecer, de Isaac Asimov, no qual discute-se, mais uma vez, o papel dos robôs em meio aos humanos. Mas, acima de tudo, o problema é "por que não matar um robô?" Qual a diferença entre puxar a tomada de um robozinho (ou robozão) e desligar os equipamentos de suporte de vida de um paciente terminal?
Em outras palavras: robôs têm direitos?

Um documentário a ser exibido hoje na televisão na França trará uma reformulação de um teste ético. Nele, os participantes de um game show foram colocados numa situação tal que deveriam torturar seus rivais no programa, por meio de alavancas que “eletroculariam” os oponentes em cadeiras elétricas falsas. Os “oponentes”, na verdade, eram atores. O resultado? Mais do que previsível: o ser humano é tão ético quanto a minha estante da sala.